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Madeira

JPP desmente que "as obras e os eventos vão parar" por falta de orçamento

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Numa iniciativa levada a cabo esta sexta-feira, o JPP esteve junto à obra de requalificação da Estrada do Aeroporto, onde desmentiu as declarações do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que tem "vindo de forma sistemática a ameaçar" que "as obras vão parar" por falta de orçamento.

“Fazer a gestão com duodécimos, é fazer a gestão com o orçamento de 2023”, explicou na ocasião o deputado Paulo Alves. “O senhor presidente do governo tem vindo a lançar o pânico junto da população, dizendo que as obras e os eventos vão parar, mas é tudo uma falácia. A Região tem 2.071 milhões de euros disponíveis, o que é necessário é o governo regional saber gerir esse dinheiro”.

O parlamentar diz que “cortar nas gorduras é também uma forma de cortar nos excessos”. Admite que isso seja “uma dificuldade para o presidente do governo regional” porque “está habituado a esbanjar dinheiros públicos”, referiu.

Paulo Alves encontra contradições em alguns actos políticos recentes de Albuquerque. “Em relação aos eventos, podemos dar o exemplo do Rali Vinho Madeira para onde foram transferidos recentemente 345 mil euros”, informou, questionando: “Alguém ouviu falar de cortes ou problemas orçamentais? Esta é a prova de que não corresponde à verdade o que vem dizendo o presidente do governo.”

O partido reitera que a estratégia de Albuquerque “tem como objectivo vitimizar-se, lançar o pânico e a revolta nas pessoas” para colocar a opinião pública “contra os partidos que não vão aprovar a estratégia do governo regional.”

Paulo Alves diz que o líder do PSD e do governo “é o responsável pela situação política actual” e situa a questão no passado mês de Fevereiro “quando Miguel Albuquerque não quis aprovar o orçamento, porque se o tivesse feito, não estaria agora a falar da falta de dinheiro nem a se fazer de vítima.”

O parlamentar do JPP "desconfia que a estratégia de vitimização de Albuquerque" e o "mal-estar causado na população" sirvam de argumento para "não fazer de propósito as obras previstas e depois colocar a revolta das pessoas em cima dos partidos da oposição”, sublinhou, para recomendar: “Não acreditem naquilo que anda a dizer o presidente do governo regional, é tudo uma falácia.”