Costa como presidente do Conselho Europeu é "enorme orgulho para Portugal"
O secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, destacou hoje que a eleição de António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu é "um enorme orgulho para Portugal e para o Partido Socialista".
"Um enorme orgulho para Portugal e para o Partido Socialista. Parabéns, António Costa!", destacou Pedro Nuno Santos na rede social X, onde partilhou um vídeo de felicitação com momentos do antigo primeiro-ministro com outros líderes europeus ou na Europa.
Já o presidente do Partido Socialista, Carlos César, sublinhou o "reconhecimento das capacidades políticas e diplomáticas" de António Costa, logo depois de ter sido noticiada a eleição do anterior primeiro-ministro português para o cargo de presidente do Conselho Europeu, pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, com um mandato de dois anos e meio.
"Junta-se, num alto cargo internacional, a outro socialista português, António Guterres. Parabéns Portugal!", destacou, numa publicação na rede social Facebook.
Carlos César vincou ainda que "o governo da AD [Aliança Democrática] lá cumpriu as suas obrigações, apoiando, como não podia deixar de o fazer, a candidatura do anterior primeiro-ministro".
"Imagino como isso lhes deve ter custado. Contrariados, mas... "é a vida"!", pode ler-se.
De acordo com fontes diplomáticas, na reunião de hoje do Conselho Europeu, em Bruxelas, os chefes de Estado e de Governo propuseram que Ursula von der Leyen se mantenha num segundo mandato à frente da Comissão Europeia e escolheram a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
António Costa foi primeiro-ministro de Portugal entre 2015 e 2023, tendo chefiado três governos, o último dos quais suportado por maioria absoluta do PS no parlamento.
Foi escolhido para suceder ao belga Charles Michel na liderança do Conselho Europeu, instituição da União Europeia que junta os chefes de Governo e de Estado do bloco europeu, numa nomeação feita por maioria qualificada (55% dos 27 Estados-membros, que representem 65% da população total).