Há 32 anos, os madeirenses já mostravam preocupação com a insegurança na África do Sul
A insegurança na África do Sul é uma situação que vem causando preocupação à comunidade madeirense há décadas. Na semana em que um comerciante, filho de madeirenses, foi sequestrado em Joanesburgo, na África do Sul, percebemos que este problema já era um dos temas abordados há 32 anos na Madeira.
Na edição impressa de 26 de Junho de 1992, o DIÁRIO dava conta de que os madeirenses sentiam receio do futuro naquele país. “É um facto que a violência tem vindo a aumentar, mas as autoridades sul-africanas estão a tentar controlá-la. A segurança dos madeirenses não está em perigo”, disse na altura o cônsul-geral da África do Sul na Madeira, admitindo que, de acordo com alguns madeirenses radicados no país, a situação era grave, mas “não atingiu a fronteira do pânico ou do desespero”.
Esta edição dava ainda conta de que o Governo Regional ia investir, nos próximos quatro anos, mais de dois milhões de contos em São Vicente, só em novos empreendimentos. As obras englobavam estradas e escolas, com destaque para a criação da Zona Industrial, no sítio das Ginjas.
Já o comandante do Grupo de Artilharia e Guarnição n.º 2 afirmava que as armas instaladas no quartel da sua unidade, em São Martinho, estavam obsoletas, “não sendo as mais adequadas ao cumprimento da missão” que lhe estava atribuída.