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Madeira

“Como é possível esta câmara governar há 11 anos e não ter construído uma única casa?”

Críticas de Bruna Gouveia, deputada municipal da coligação Cumprir Santa Cruz (PSD/CDS)

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Bruna Gouveia, deputada da coligação PSD/CDS, começou a intervenção com agradecimentos em nome da Coligação Cumprir Santa Cruz reiterou o compromisso de uma “construtiva” e dessa forma “contribuir para uma política autárquica mais dignificante”.

Defendeu “a atribuição de apoios sociais justos e dignificantes, mas defendemos também medidas estruturais de apoio à economia, para garantir mais emprego e dar às famílias a oportunidade de ter rendimentos próprios, que lhes permitam ter segurança, autonomia e sustentabilidade financeira”. Defendeu ainda “uma estratégia de habitação para o concelho, para colmatar as necessidades já bem identificadas pela autarquia”, ao questionar “como é possível esta câmara governar há 11 anos e não ter construído uma única casa? Como pode esta câmara falar de apoio à habitação?”, questionou.

Criticou o “abandono que a Camacha tem sido sujeita por esta Autarquia” ao defender mais segurança, assim como defendeu “a importância de ver o Plano Director Municipal (PDM) revista”, ao recordar que a revisão tem sido “sucessivamente adiada desde 2014” a coberto que “acções avulsas e suspensões do PDM recorrentes para garantir algumas construções”.

No rol de críticas defendeu mais planeamento, mas dinamismo, mais proactividade”, ao apelar a mais investimentos estruturais e concertados no concelho face à disponibilidade financeira largamente publicitada. “Havendo esta disponibilidade financeira, exige-se que a execução do orçamento seja uma realidade e que não se adiem as acções para ‘transitar verbas’ para os anos de eleições apenas”, denunciou.

“Como é possível esta câmara ter dinheiro e continuar a fazer acções de remediação e alteração cosmética”, criticou “e não fazer o que realmente resolveria os problemas da população?”, apontou.

Bruna Gouveia aproveitou o palco para reclamar que “a Política deve estar ao serviço das pessoas e não o contrário” e criticar que o hino da Região continue a ser ignorado no Dia do Concelho.