DNOTICIAS.PT
Governo Regional Madeira

Partidos abertos ao diálogo com o Governo e o PSD

None

Chega, CDS, IL e PAN aceitaram dialogar com o PSD e o Governo sobre o Programa e todos manifestaram disponibilidade para continuar a conversar.

“Alguma solução vai ter de sair disto. Seja através de aprovarmos um programa e termos um orçamento, seja percebermos que afinal não conseguimos chegar a nenhuma conclusão e os partidos não têm capacidade para trabalhar em conjunto e aí o Representante tem de se chegar à frente", afirmou Mónica Freitas.

A deputada do PAN, partido que tinha 86 medidas incluídas no Programa do Governo, considera que a continuidade de Miguel Albuquerque à frente do Executivo é uma questão que já nãos e coloca.

“Neste momento, o problema dos madeirenses e porto-santenses deixou de ser Miguel Albuquerque, a partir do momento em que fomos a eleições, o PSD foi o partido mais votado e o Representante da República achou que tinha condições para ser indigitado presidente do Governo. Não vamos insistir em algo que já foi legitimado pela população", explica.

Neste momento, diz, a Madeira tem, pela primeira vez, "um governo minoritário e o poder está na Assembleia" e “é importante haver esta maturidade política e a responsabilidade está em todos os partidos".

“Não será pelo PAN que a Assembleia não estará em funcionamento", garante.

Também Nuno Morna, da IL, manifestou disponibilidade para o diálogo, sem no entanto adiantar uma posição sobre o Programa.

“Temos uma postura, ao contrário de outros, dialogante. A IL vem numa postura de diálogo e abertura", assegura.

Ricardo Vieira, do CDS, considera positiva a abertura do Governo para o diálogo.

“Há dois partidos que não querem respeitar a democracia e recusam-se a fazer parte da solução", lamentou Jaime Filipe Ramos, referindo-se ao PS e ao JPP.

“O PSD está esperançoso de que seja possível chegar a um acordo para aprovar o Programa", conclui.