Dívida bruta da Administração Pública Regional fixa em 4.936 milhões de euros
Novo ano, dívida a diminuir, mas ainda bastante alta. É isto que se pode resumir dos dados divulgados esta manhã pela DREM sobre a dívida bruta da Administração Pública Regional (APR) no final do 1.º trimestre de 2024, que se situava em quase 4.936 milhões de euros (4,9 mil milhões), "tendo diminuído cerca de 66,5 milhões de euros (-1,3%) face ao final do trimestre anterior e decrescido 89,5 milhões de euros (-1,8%) comparativamente ao período homólogo".
É, assim, o valor mais baixo desde o 2.º trimestre de 2022 (4.962 milhões de euros) e o terceiro trimestre consecutivo de diminuição da dívida bruta.
De acordo com a análise, "a evolução da composição da dívida bruta por instrumento financeiro observa-se que no 1.º trimestre de 2024, o peso dos empréstimos foi de 39,8% (44,5% no trimestre homólogo) e da dívida titulada foi de 60,2% (55,5% no 1.º trimestre de 2023)", resume.
Quanto à repartição da dívida por setor emitente, o Governo Regional é responsável pela quase totalidade (96,7%, quando há um ano era de 93,4%) da dívida pública, enquanto as Empresas Públicas classificadas no perímetro da APR por somente 3,3% (6,6% no 1.º trimestre de 2023).
Também no final destes primeiros três meses do novo ano, "a dívida líquida de depósitos rondou os 4.729,9 milhões de euros, tendo diminuído cerca de 75,5 milhões de euros (-1,6%) face ao final do trimestre anterior, e decrescido 106,8 milhões de euros (-2,2%) comparativamente ao período homólogo", acompanhando assim o outro indicador.
De referir, que a dívida de empréstimos das empresas públicas (168 milhões de euros) atingiu o valor mais baixo da série estatística, 1.º trimestre de 2007.