Élvio a santo, já

Em tempos em que se fazem petições por tudo e por nada, eu venho lançar uma: Élvio Sousa a Santo, já! Seria o primeiro Santo “puro-sangue” madeirense e também o primeiro, de nome Élvio, segundo tive oportunidade de consultar, a ser consagrado Santo na história. Mas, confesso que esta minha pesquisa pode estar a falhar. Com certeza esta minha eventual falha será compreendida; são consultas feitas à pressa, na emoção do momento, sem aferir completamente. Como um certo partido as faz.

Mas, valeria a pena consagrarmos ou não alguém tão puro, tão honesto, tão paladino da justiça e da transparência, tão sincero, tão verdadeiro?

Ele não mente (quem mente é o Governo, os empresários, as associações, os jornais, os clubes, os outros partidos, até o seu “curte” Paulo Cafôfo).

Não trai (o seu irmão que o diga, se bem que agora parecem ter feito as pazes).

Não falseia (sim, quem disse que nunca faria alianças com o PS foi outro que não ele, porque Paulo Cafôfo não é (quem disse isso?!) igual a Miguel Albuquerque).

Ele é um paladino da transparência (não é ele que a recusa quando em causa estão os interesses do seu partido, da sua edilidade; são falácias inventadas pelo PSD, pelo PS).

Ele nunca falta à sua palavra (sim, os outros malvados, é que não cumprem, ele cumpre sempre com o que diz, como vários militantes do JPP podem assegurar, como vários empresários podem garantir, como várias pessoas que o procuraram podem aferir).

Para ser-se santo é condição não ter caído no pecado. Não ser avaro, guloso, invejoso, irado, luxurioso, preguiçoso e soberbo.

De facto:

avareza não é com ele – quem quer cortar aos outros direitos são os outros, não ele;

gula também não – a forma como ele quis governar com o PS, passando por cima da vontade do povo é história;

inveja é algo que nunca teve – Miguel Albuquerque, os empresários, os avençados, enfim, tudo quem pode ter algum sucesso é que não presta;

ira nunca se lhe viu – a forma como fica quando fala de Miguel Albuquerque ou de quem o afronta, é deturpação de imagem;

luxúria também não – quem “curtiu” com Paulo Cafôfo e acabou com uma “relação” em menos de quatro horas foram outros;

preguiçoso nem se fala – a forma abnegada como lê os programas de Governo (não se deitou sequer), os documentos das secretarias, sem falhas, omissões ou leituras convenientes;

soberba é que não – não é ele que anda a dizer que o único programa do Governo que presta é o seu, que anda a exigir ao Representante que o ouça quando e como quer.

Portanto, com todas estas qualidades, digam-me: tenho ou não tenho razão? Élvio Sousa não deveria ser santo?! Até porque, como se sabe, é presença assídua, em determinadas épocas, nas igrejas, ou nos adros das mesmas…

Apelo, portanto, a todos os madeirenses, sobretudo aqueles que veem em Élvio Sousa todas as qualidades que atrás referi, que assinem a minha petição, que estará em breve nas redes sociais.

Ângelo Silva