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A Guerra Mundo

Rússia abate 33 'drones' ucranianos sobre quatro regiões fronteiriças

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Foto EPA

As forças antiaéreas russas abateram ao início da manhã de hoje um total de 33 'drones' (aeronaves não tripuladas) de asa fixa ucranianos sobre quatro regiões fronteiriças da Rússia, informou o Ministério da Defesa.

"Uma tentativa do regime de Kiev de realizar ataques terroristas com 'drones' de asa fixa contra alvos no território da Rússia foi abortada", indicou aquele departamento governamental russo.

Segundo o Ministério da Defesa, 28 'drones' foram "intercetados e eliminados" na região de Bryansk, dois na região de Smolensk, dois na de Lipetsk e um na de Tula.

Desconhece-se a existência de vítimas.

As forças ucranianas atacam regularmente as regiões fronteiriças russas e a península anexa da Crimeia com o objetivo de danificar as infraestruturas petrolíferas e os alvos militares russos, tendo sexta-feira, num dos ataques mais maciços desde o início da guerra, envolvido um total de 113 'drones'.

No entanto, os drones ucranianos atingem por vezes áreas tão distantes da Ucrânia como a própria Moscovo, a região de Leninegrado, a Ossétia do Norte e o Tartaristão, algumas das quais a mais de 1.000 quilómetros da fronteira ucraniana.

Exemplo disso foi o ataque ucraniano a um posto de comando russo em Belgorod junto à fronteira, com as forças Armadas da Ucrânia a indicar terem derrubado dois dos três misses lançados pela Rússia contra a região de Kiev.

O Estado-Maior do Exército ucraniano reivindicou hoje que a força aérea, em cooperação com outras componentes militares, atacou sábado à noite, "com sucesso", o posto de comando de uma brigada russa de espingardas motorizadas, localizado em Nekhotiivka, na região de Belgorod.

"O alvo foi atingido com sucesso", refere-se no relatório militar, que adianta terem sido registadas "várias explosões".

A força aérea informou ao mesmo tempo que dois dos três mísseis russos 'Kalibr' foram abatidos sobre a região da capital, Kiev, que o comandante da mesma força, Mikola Oleschuk, disse terem sido lançados a partir do Mar de Azov.

De acordo com o chefe da administração militar regional, Ruslan Kravchenko, duas pessoas ficaram ligeiramente feridas pelos fragmentos dos mísseis abatidos, mas não necessitaram de ser hospitalizadas.

Numa outra localidade na região, causaram também danos materiais a seis blocos de apartamentos e a mais de 20 casas particulares e instalações públicas.