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Madeira

Esplanadas vão encerrar meia hora mais cedo do que os estabelecimentos no Funchal

Novo Regulamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos de restauração e bebidas entra em vigor ainda este ano

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Foto Hélder Santos / ASPRESS

Anúncio foi feito pela presidente da autarquia funchalense aos microfones da TSF Madeira durante a emissão especial dos Altares de São João

O novo Regulamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos de restauração e bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazenagem no Município do Funchal vai entrar em vigor ainda este ano, anunciou esta sexta-feira, 21 de Junho, Cristina Pedra.  

Aos microfones da TSF Madeira durante a emissão especial dos Altares de São João, a presidente da Câmara Municipal do Funchal revelou uma das várias novidades do documento: o encerramento das esplanadas será reduzido em meia hora face ao encerramento do espaço comercial. 

A autarca funchalense deu conta que a medida visa dar resposta a uma das principais reclamações dos munícipes: "O barulho do arrastar de cadeiras e de mesas após o fecho do estabelecimento". 

Cristina Pedra abordou ainda a notícia do DIÁRIO de hoje sobre as esplanadas da Zona Velha da cidade, particularmente do Largo do Corpo Santo, entre a Travessa dos Escaleres e o Forte de São Tiago, que se têm estendido aos limites para as quais estão licenciadas, ocupando espaço público e causando "problemas" aos transeuntes, nomeadamente impedindo que possa passar carrinhos de bebé ou mesmo cadeirantes. 

A fiscalização das esplanadas será apertada para "disciplinar", disse, explicando que "a cidade tem de ser para todos, seja para quem tem mais possibilidade de locomoção, seja para quem tem menos".

"Temos de conviver uns com os outros, não há direitos superiores a outros", defendeu. 

A CMF notificou os empresários do Corpo Santo sobre a área para a qual estão licenciadas as esplanadas, informando que, caso queiram, existe a possibilidade de aumentar os limites, mas garantindo espaço para a circulação da população e dos meios de socorro. 

"Se não acautelarem até ao limite, nós vamos autuar", avisou.