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Madeira

PS chumba projecto do Chega para o 'Ferry', acusa Francisco Gomes

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Foto DR

O PS votou hoje contra o projecto apresentado pelo deputado madeirense Francisco Gomes que recomendava ao governo da República a recuperação da linha ‘ferry’ entre a Madeira e o continente. A iniciativa previa a realização de um concurso internacional para o estabelecimento de uma ligação marítima de passageiros e carga rodada entre a Região e o continente, pelo período mínimo de cinco anos e totalmente suportada pelo Estado, ao abrigo do princípio da continuidade territorial, refere o partido em nota à imprensa.

“Ficou bem claro que o PS é o principal inimigo da Madeira e da Autonomia. Na Região, defendem o ‘ferry’. Na República, chumbam o ‘ferry’. É importante que os madeirenses percebam, de uma vez por todas, a hipocrisia e a pobreza de espírito que definem a postura do PS.”  Francisco Gomes, deputado do Chega-Madeira na AR

De recordar que a proposta do CHEGA, que deu entrada no parlamento nacional no início de Maio, já tinha passado no crivo da Comissão de Economia, tendo recebido aprovação para ser analisada e votada em plenário. Todavia, os votos contra dos deputados socialistas inviabilizaram a proposta, que perde o seu efeito.

“O PS não quer o ‘ferry’ e diz que, se existir, tem de ser pago pelos madeirenses. Isto é um ataque claro aos interesses dos madeirenses e à autonomia. Como é que ainda há quem vote nesta gente, que ataca a Madeira naquilo que são os seus direitos fundamentais, como é a mobilidade marítima?”, continua o parlamentar.

A concluir, no comunicado, Francisco Gomes apela aos madeirenses para que não se deixem enganar pelas promessas socialistas, nem pelo discurso político da sua liderança. Para o parlamentar madeirenses, o PS é uma força constante de bloqueio ao bem-estar da Madeira e dos seus cidadãos.

“O PS não tem respostas para a Madeira e nunca defenderá a Madeira. São um partido agachado perante Lisboa, rendido perante os grandes interesses e que trai os madeirenses em tudo, até naquilo que promete, mas nunca cumpre. É vergonhoso!” Francisco Gomes