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Madeira

Confiança quer assegurar que presença de bombeiros em eventos não coloque em causa socorro à população

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A coligação Confiança mostrou-se, hoje, apreensiva com aquilo que considera ser um "descontrolo" nos Bombeiros Sapadores do Funchal, querendo garantir que a presença de bombeiros em eventos lúdicos e desportivos não coloca em causa o socorro da população. Os vereadores indicam que há uma "incapacidade de assegurar o socorro às populações de forma rápida e eficaz" e levaram esse mesmo assunto à reunião de Câmara.

De acordo com Cláudia Dias Ferreira, foi questionado o titular do pelouro da Proteção Civil sobre o facto do Dispositivo de Resposta Operacional dos Bombeiros Sapadores não ter sido cumprido em diversas situações no passado recente, deixando os funchalenses sem a resposta que estão determinadas para as situações criticas por parte deste Corpo de Bombeiros.

Para estes vereadores, cabe à Câmara Municipal do Funchal definir a política de presenças dos Bombeiros Sapadores do Funchal em eventos, contudo o edil tem sempre de respeitar e assegurar que o definido para o socorro às populações seja sempre e em primeiro lugar salvaguardado.

Tal não acontece atualmente, são já diversas entidades e munícipes a alertar para a situação e a solicitar alteração de procedimentos. Contudo, o executivo prefere não ver o que se está a passar. A Confiança não pode compactuar com esta situação, pelo que exigimos respostas e mudanças urgentes. Cláudia Dias Ferreira

A coligação dá ainda conta de que, no período de ordem de trabalhos, foi levado à reunião o Projeto de Alterações ao Regulamento Geral das Taxas, Outras Receitas e Licenças Municipais do Funchal – Taxa Municipal Turística, à qual a Confiança se absteve. Em causa está o facto de não terem sido acatadas acatadas quaisquer sugestões no âmbito da consulta pública.

"Foi votado também a alteração ao Orçamento Suplementar para acomodar a receita extraordinária da Taxa Turística que mereceu o voto contra da Confiança, por considerarmos um erro político desperdiçar mais 1,6 milhões em festas ou em projectos que já foram anunciados e já estão ou deveriam estar no terreno, não estando devidamente fundamentado e explicado a utilização do dinheiro da taxa turística", indica a coligação.

A Confiança considera que a taxa turística deve ter subjacente uma relação directa com quem a paga, devendo a receita extraordinária "servir para melhorar o Funchal enquanto destino turístico, investir em prol da qualidade de vida dos funchalenses e da experiência de quem nos visita". A Confiança entregou um requerimento, que mereceu os votos contra do PSD, a fim de inscrever metade das receitas obtidas com a implementação da taxa turística municipal à rubrica que permitiria a aquisição de terrenos para a construção do Parque Urbano da Cidade.

“Fica mais uma vez visível que a maioria PSD da Câmara Municipal do Funchal não está preocupada em melhorar a qualidade de vida dos funchalenses, nem tornar o Funchal um local turisticamente mais aprazível e amigo do ambiente” refuta a vereadora Cláudia Dias Ferreira