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Madeira

Prestação da casa fixa nos 417 euros em Maio

Apesar da quebra nas taxas de juro, o capital em dívida aumentou, por isso o capital amortizado também aumentou

Foto Shutterstock
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Em Maio de 2024, apesar da taxa de juro implícita no crédito à habitação, na Região Autónoma da Madeira (RAM), ter-se fixado em 4,687%, "registando um decréscimo de 0,042 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior", a prestação da casa manteve-se igual nos 417 euros.

De acordo com a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "esta é a quarta redução consecutiva neste indicador, depois de 22 meses seguidos de aumento. Refira-se ainda que, em Maio de 2023, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 3,553%, estando actualmente 1,134 pontos percentuais acima.

"O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação manteve-se face ao mês anterior, nos 417 euros, tendo os juros se fixado nos 249 euros (menos 1 euro que o valor do mês anterior) e a amortização nos 168 euros (mais 1 euro que no mês precedente). No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 363 euros", resume a DREM.

Por sua vez, "o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou pelo 13.º mês consecutivo, situando-se, em Maio de 2024, nos 64.868 euros (64.622 euros em Abril de 2024). Um ano antes era de 61.801 euros", acrescenta. Ou seja, apesar da quebra nas taxas de juro, o valor da prestação manteve-se em Maio porque o capital em dívida continua a aumentar, justificando-se por isso um aumento mínimo do capital amortizado.

"A nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita desceu para 4,566%, menos 0,050 p.p. que no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos manteve-se nos 404 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 65.924 euros (65.577 euros no mês precedente). No País, os juros desceram 1 euro face ao mês anterior (246), enquanto o capital amortizado subiu 1 euro para os 158 euros", seguindo a mesma tendência já referida na Madeira.

Os Açores continuam a ter as taxas de juro mais altas, mas porque o capital em dívida é muito inferior (menos 9.819 euros, em média) aos da Madeira, a prestação total dos açorianos também é muito inferior (menos 75 euros, em média) do que nesta Região.