Comandante da "Legião Georgiana" pode ter sido envenenado
A "Legião Georgiana", uma das maiores unidades com combatentes estrangeiros do exército ucraniano, denunciou hoje na sua conta na rede social X que o seu comandante pode ter sido envenenado.
"O comandante Mamuka Mamulashvili foi encontrado com níveis elevados de arsénico, mercúrio e estanho. As investigações estão a decorrer e foram tomadas todas as medidas necessárias", afirma a "Legião Georgiana" na sua conta na rede social X.
O comandante afirmou no site do "Ukrainska Pravda" que sofre há algum tempo de "cólicas no estômago", cuja origem não pôde ser determinada pelos médicos, mas que após análises num laboratório alemão, foram "encontrados níveis elevados" daqueles metais tóxicos, que provavelmente foram postos na alimentação que ingeriu.
No entanto, segundo Mamulaschvili, é "difícil precisar" a altura do envenenamento.
"Pode ter acontecido na Alemanha, quando fui operado, depois de uma lesão na Ucrânia. O que não me agradou na altura foi o facto de o pessoal do hospital ser predominantemente russo", lembrou.
Após a operação começaram as fortes cãibras, disse o militar, cuja unidade foi considerada pela Rússia com sendo um grupo terrorista.
O Ministério Público Militar e a polícia já abriram investigações sobre o possível envenenamento do comandante.
Segundo o comandante, há alguns anos houve duas tentativas para o matar com arsénico e outras substâncias venenosas.