PAN-Madeira apela à digitalização e consciência ambiental nos supermercados
O partido Pessoas Animais Natureza - Madeira (PAN-Madeira) afirma ter recebido "várias denúncias de populares preocupados com o caminho da transição digital e nos esforços para a descarbonização da economia" em em algumas superfícies comerciais no ramo dos supermercados, por isso sensibiliza para o assunto.
"Lamentavelmente, deparámo-nos com a instalação de um modelo de saída de compras onde, mesmo que o cliente tenha a factura digital activada, medida essa que o próprio requer, também, pelo ambiente, é emitida a factura em papel, sem escolha, papel esse necessário para poder sair da superfície. Como resultado, é patente o enorme amontoado de papéis que os clientes deitam logo fora, algo evitável se não existisse este constrangimento", diz o partido num comunicado.
“Todos os esforços são necessários para a descarbonização da economia e no combate às alterações climáticas. A ideia de: “que mal fará um talão” extrapola de forma brutal para quando vemos o número de clientes que passam, todos os dias, nessas superfícies. Mais, a escolha que o cliente fez, por consciência cívica e ambiental em ter as suas faturas digitais é deitada por água abaixo, criando um ambiente de curral e de lixo. O papel até pode ser reciclável, mas se podermos evitar um resíduo, é esse o caminho, não o de ter trabalho e maçada na sua reconversão”, refere a deputada do PAN-Madeira, Mónica Freitas.
Neste sentido, foi enviado um ofício à estrutura nacional do partido para congregar esforços na abordagem a este assunto "dada a nacional do problema".
"O partido continua a apelar aos esforços das empresas no sentido de uma economia mais verde, com menos resíduos e com um impacte cada vez menor, garantindo que as gerações vindouras tenham mais e melhor do que nós", aponta.
A rematar, o PAN confirma estar comprometido com a descarbonização da economia e que "tudo fará para combater as alterações climáticas, sempre atento às denúncias e queixas dos populares".