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Madeira

Inflação na Região estabiliza nos 3,3%

Em Maio de 2024, tendo em conta a taxa de variação média dos últimos doze meses do Índice de Preços no Consumidor (IPC)

Os preços já não estão tão altos, mas diminuem lentamente.   Foto Shutterstock
Os preços já não estão tão altos, mas diminuem lentamente.   Foto Shutterstock

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registado em Maio face aos últimos doze meses – Total Geral – foi de 3,3%, igual à verificada no mês anterior na Região Autónoma da Madeira (RAM), sendo que esta estabilização do aumento de preços tende a acompanhar a nacional, embora mais alta por cá.

De acordo com a Direção Regional de Estatística, "o indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de 3,6%, também igual à observada no mês precedente", com menor peso dos bens, que registaram uma taxa de 2,5%, face aos serviços, que foi de 4,4%.

"As classes dos 'Restaurante e Hotéis' (8,1%) e dos 'Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas' (6,4%) registaram os maiores aumentos", enquanto que "a classe do 'Vestuário e calçado' (-0,2%) foi a única a registar uma variação negativa".

Como referido, no País, o IPC registou uma taxa de variação média de 2,6%, o mesmo valor de Abril último, refere a DREM, com base nos dados divulgados pelo INE.

"Em termos homólogos, ou seja, comparando Maio de 2024 com o mesmo mês de 2023, a variação de preços foi de 3,9% (3,1% no País), +0,9 p.p. face ao mês anterior", e "a nível mensal, a variação dos preços, em Maio de 2024, foi de 0,3% (2,0% no mês anterior). A nível nacional, a taxa de variação mensal foi de 0,2%, valor inferior em 0,3 p.p. ao registado no mês anterior (0,5%)", o que atesta que, de facto, os preços continuam a subir, mas agora muito mais lentamente. Poderá, em breve, ocorrer a inversão da 'marcha'.

"Em Maio de 2024, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, na Região, apresentou uma variação de 0,4% em relação ao mês anterior e de 6,8% se comparado com o mês homólogo", outro indicador que teve nesse mês um importante 'travão'.