"Cada um tem que assumir a sua responsabilidade” no Programa de Governo
Na saída da Quinta Vigia, onde esta manhã se realizou a reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, o presidente do Governo Regional sublinhou que cada partido vai ter que “assumir as suas responsabilidades” na votação do Programa de Governo.
Sem querer abordar o tema quente da actualidade, em concreto o compromisso do Chega em votar contra o diploma, Miguel Albuquerque alertou que as medidas assumidas perante este sindicato só podem ir para a frente “se o Orçamento e o Programa de Governo” forem aprovados.
Esta manhã, Miguel Albuquerque, em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, assumiu que o Governo vai retomar a discussão do subsídio de insularidade, que foi suspenso durante a Troika, pois considera que agora estão reunidas “todas as condições” para que possa ser retomado, podendo assim "beneficiar todos os funcionários públicos da Região".
Outra das questões acertadas prende-se com a suspensão de quotas na avaliação do SIADAP. “Vamos apresentar um diploma autónomo, caso o Governo e o Orçamento sejam aprovados, no sentido de garantir a extinção dessas quotas que entendemos que não fazem sentido”, frisou.
Na ocasião, o executivo também informou para a necessidade de ponderar as carreiras. "Neste momento não temos Orçamento e está pendente a a requalificação das carreiras. São 47 milhões de euros que estão suspensos no sentido de terem efeitos retroativos a Janeiro deste ano. Há actualizações remuneratórias, por exemplo dos bombeiros, há também a questão das ajudantes domiciliárias, dos técnicos de saúde, dos enfermeiros... Tudo isso tem de ser resolvido para que se possa garantir que as pessoas têm as progressões de carreira e têm as remunerações ajustadas a essas progressões", referiu.