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Campanha "Viajar sem pressa" registou menos 12 vítimas mortais e menos 71 feridos

Foto DR/ANSR
Foto DR/ANSR

A Campanha de Segurança Rodoviária "Viajar sem pressa", da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), que decorreu entre os dias 5 a 11 de Junho, terminou com balanço de menos 12 vítimas mortais e menos 71 feridos.

A campanha "teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas", tendo contado, "uma vez mais, com a participação dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira na realização de ações de sensibilização, complementando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP", realça a organização.

"Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, a campanha foi divulgada nos meios digitais, nos Painéis de Mensagem Variável e através de três ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, no Barreiro, em Matosinhos e em Santarém. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira".

Nesses dois territórios insulares, diz, foram realizadas 2.150 acções de fiscalização por radar, tendo sido detectadas 5 infracções por excesso de velocidade, não havendo uma distinção por cada território.

No total da campanha "Viajar sem pressa" foram "sensibilizados 442 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:

Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, "foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 4,9 milhões de veículos, 4,7 milhões dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR. Dos veículos fiscalizados, 17,8 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 4,0 mil foram detectados pelos radares das Forças de Segurança e 13,9 mil pelos da ANSR", estando aqui inseridos os números da Madeira e dos Açores, mas com dados da PSP, sem intervenção das outras duas entidades. 

Do referido balanço, "registou-se um total de 2.510 acidentes, de que resultaram 2 vítimas mortais, 42 feridos graves e 749 feridos leves", pelo que "relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 186 acidentes, menos 12 vítimas mortais, menos 7 feridos graves e menos 64 feridos leves. As 2 vítimas mortais, ambas do género masculino, tinham 42 e 66 anos. Os 2 acidentes com vítimas mortais ocorreram no distrito de Lisboa. Estes acidentes consistiram em 1 colisão que originou 1 vítima mortal e envolveu 3 veículos ligeiros e 1 despiste que originou 1 vítima mortal e envolveu 1 veículo agrícola. Os acidentes acima descritos ocorreram em estrada nacional e outra via", resume a ANSR.

Recorde-se que "esta foi a sexta das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do PNF de 2024. Até ao final do ano serão realizadas mais seis campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização. As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos", recorda.

Refira-se que no PNF de 2023 "consagrou como prioritários os temas Velocidade, Álcool, Acessórios de segurança e Telemóvel", enquanto que "relativamente a 2024, para além dos quatro temas acima referidos, foi ainda adicionado um novo capítulo sobre a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor".

Termina realçando que "das seis campanhas que decorreram este ano, foram realizadas 24 ações, durante as quais mais de 3.300 pessoas foram sensibilizadas presencialmente. Quanto a ações de fiscalização, o número de condutores fiscalizados presencialmente foi de 304,3 mil, enquanto cerca de 22,4 milhões de veículos foram fiscalizados por radar".