Clubes portugueses cedem 12 jogadores a seis selecções no Euro
Os clubes portugueses disponibilizam 12 futebolistas para a fase final do Campeonato da Europa, que arranca na sexta-feira, num lote que abrange seis seleções, entre as quais o conjunto das 'quinas', e reúne mais contributo do Benfica.
Dos 26 convocados do selecionador nacional, o espanhol Roberto Martínez, seis jogaram em 2023/24 nos 'grandes' da I Liga portuguesa, casos do guarda-redes Diogo Costa (FC Porto), dos defesas António Silva (Benfica), Gonçalo Inácio (Sporting) e Pepe (FC Porto), que está prestes a consumar a quinta presença seguida na principal prova continental de seleções, do médio João Neves (Benfica) e do dianteiro Francisco Conceição (FC Porto).
Os 'dragões' são o clube português com maior representatividade na equipa nacional, ao cederem três atletas, tal como o tetracampeão inglês Manchester City e os compatriotas do Wolverhampton, todos abaixo dos quatro do tricampeão francês Paris Saint-Germain.
No conjunto dos 24 finalistas, o Benfica impõe-se com uma 'mão cheia' de internacionais, uma vez que combina os dois representantes lusos com o guarda-redes Anatoliy Trubin (Ucrânia), o defesa Alexander Bah (Dinamarca) e o médio Orkun Kökçü, convocado pela Turquia, adversária da equipa nacional no Grupo F, a par de República Checa e Geórgia.
Se o centrocampista Morten Hjulmand (Dinamarca) perfaz o duo de cedências do recém-campeão português Sporting, o defesa Enea Mihaj (Albânia) sela a primeira presença do Famalicão em Europeus e o avançado Róbert Bozeník (Eslováquia) provém do Boavista.
Portugal é o 12.º país com mais futebolistas disponibilizados para a competição (1,93%), em igualdade com Bélgica e Grécia, num total de 35, figurando atrás de Inglaterra (114), Itália (104), da anfitriã Alemanha (81), Espanha (56), França (31), Turquia (25), República Checa (21), Áustria (16), Países Baixos e Ucrânia (ambos com 15) e Arábia Saudita (14).
A 17.ª edição do Europeu, que se disputará entre sexta-feira e 14 de junho, tem também representação nacional na arbitragem, com Artur Soares Dias a repetir a presença como 'juiz' principal de 2020, edição realizada um ano depois, devido à pandemia de covid-19.
Já a ausência de treinadores portugueses acontece pela primeira vez desde o Euro2008, que marcou o fim da passagem do brasileiro Luiz Felipe Scolari pelo banco das 'quinas'.
Desde então, Fernando Santos esteve presente nas três edições seguintes, ao orientar a Grécia em 2012 - Paulo Bento comandava os lusos -, antes de ter assumido Portugal em 2016, conquistando de um inédito título, e 2020, quando Paulo Sousa liderava a Polónia.