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Pedro Nuno Santos partilha apelo de Marcelo e defende trabalho dos governos PS no interior

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O secretário-geral do PS afirmou hoje partilhar o apelo de unidade feito pelo Presidente da República na cerimónia do Dia de Portugal e defendeu que os maiores investimentos no interior do país foram feitos por governos socialistas.

Estas posições foram transmitidas por Pedro Nuno Santos no final da cerimónia do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, onde esteve acompanhado pelo presidente do seu partido, Carlos César.

Em relação ao teor da intervenção proferida pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa - na presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro -, o líder socialista disse rever-se sobretudo "no apelo à unidade e na necessidade de se trabalhar em conjunto, de se seguir juntos".

"Por estes territórios falta fazer muito, desde logo é preciso investimento, designadamente investimento empresarial. Precisamos de habitação, de mais mobilidade e de empresas. Essa é a única forma de trazermos mais gente para trabalharmos no interior. Esse é o segredo para que o interior trave o despovoamento", considerou o secretário-geral do PS.

Interrogado se o PS tem responsabilidades políticas na persistência de desigualdades ao nível do território nacional, Pedro Nuno Santos reagiu, contrapondo: "Há uma coisa que sei, os maiores investimentos no interior de Portugal foram feitos por governos do PS".

"Há muito para fazer por este território do país, que não pode ficar sempre para depois. Temos de continuar a identificar os bloqueios e os problemas, desatando os nós. Não conseguimos resolver os problemas todos de uma vez. E há problemas novos que temos de ir resolvendo ao longo do tempo", advertiu.

Tendo ao seu lado Carlos César, membro do Conselho de Estado, Pedro Nuno Santos deixou ainda uma mensagem dirigida às populações de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, onde se realizaram este ano as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

"Para a população desta zona, quero deixar uma palavra de esperança e de crença na nossa capacidade de darmos a volta", acrescentou.