Santana quer investimento sem estragar o que tem de bom
Dinarte Fernandes começou a sua intervenção, nas comemorações do 189 aniversário do concelho de Santana, com um conjunto de perguntas sobre o que é Santana.
O presidente da Câmara foi respondendo às mesmas, fazendo a enlevação das características do concelho e o elogio das populações.
O autarca quer que Santana seja um local atractivo para as empresas, mas entende que o IRC mais baixo é bom, mas não suficiente.
Dinarte quer mais, o que passa pela revisão da lei de finanças regionais.
O presidente da Câmara diz qual tem sido o papel do Município, lembrando que até são conhecidos pela qualidade de apoios.
Nesse âmbito, destacou o apoio à natalidade, mas também o pagamento às refeições do primeiro ciclo, o apoio ao pagamento da electricidade e à educação, com bolsas de estudo, por exemplo.
"A Câmara de Santana é hoje uma autarquia focada nas pessoas", uma razão para atrair pessoas.
Mas ainda há que fazer, nomeadamente, na área da habitação.
Mas há grande necessidade de mão-de-obra.
Dinarte Fernandes não tem dúvidas de que Santana está a tornar-se num concelho atractivo.
O presidente destacou o projecto farmacêutico (plantação de cannabis), de 10 milhões de euros, que demorou apenas nove meses a ser legalizado.
"Santana não é caixote do lixo (...)." não vale a pena, disse o autarca, fazer pressões, nem na comunicação social, pois não serão aprovados projectos que estraguem o concelho.
Dinarte Fernandes deixou um alerta para os perigos do turismo e pediu que se estudem novos percursos nas serras de Santana, para aliviar os existentes.
O autarca também não quer milhares de automóveis dentro da floresta e pede ajuda ao Governo para uma solução conjunta.
Para este e outro fins, Dinarte Fernandes admite o recurso ao investimento.
Para servir os munícipes, tem sido contratadas pessoas, não perfeitas, mas dedicadas.