DNOTICIAS.PT
Madeira

José Manuel Rodrigues apela à “moderação e responsabilidade” para acordos no parlamento

None
Foto EP

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira aproveitou a sua intervenção na sessão solene do Dia do Concelho de Santana para fazer um apelo a “todos os agentes políticos”, para que contribuam para a estabilidade da madeira, com “um exercício de moderação e responsabilidade”.

Na prática, José Manuel Rodrigues, que foi reeleito deputado e será apresentado pelo PSD como candidato a novo mandato com presidente do parlamento, apela à negociação para viabilizar o Governo de Miguel Albuquerque e o consequente Orçament5o da Região.

“A administração pública, as empresas, os cidadãos e a as famílias desesperam pela existência de um Orçamento que devolva a normalidade ao sector público, que permita cumprir as obrigações da Região para com as instituições de solidariedade, que possibilite o aproveitamento integral dos fundos europeus, que reduza os impostos sobre quem trabalha e que dê confiança aos investidores privados.”

“Não perceber a urgência destas exigências é desrespeitar as necessidades da nossa sociedade, é pôr os interesses particulares acima do bem comum.”

“É no Parlamento que temos de nos entender e chegar a acordo sobre as grandes orientações da governação regional, no respeito pela vontade soberana dos cidadãos transmitida nas eleições.”

Antes, na sua intervenção, o presidente da ALRAM manifestou-se convicto de que o grande crescimento do turismo registado a sul da ilha da Madeira vai chegar ao norte e, em particular, a Santana. Estão, diz José Manuel Rodrigues, reunidas todas as condições para isso.

“Creio que este lastro (condições reunidas no concelho) fará despertar o investimento, a criação de emprego e de riqueza neste concelho, e com grande sucesso.”

Se é verdade que, nas últimas décadas, se assistiu a um despovoamento significativo de Santana e do Norte e a um envelhecimento da população, estou certo de que estão a ser dados passos concretos no sentido de inverter esta realidade e de que uma colaboração estreita entre Governo, Câmara e Juntas de Freguesia, em associação com os agentes económicos, produzirá os resultados desejados de termos mais gente e mais crescimento económico neste concelho.”