Objetivo comum: Madeira
Os motivos para nos associarmos a qualquer agremiação, seja de que natureza for, são a confluência de objetivos e a crença em valores essenciais semelhantes. Tal afigura-se preponderante para que um conjunto de pessoas prossiga, de forma motivada, os objetivos a que se propõe. Sempre numa perspetiva positiva, construtiva e com responsabilidade. Em qualquer setor, tudo prometer a todos é meio caminho andado para não cumprir com ninguém, pois ninguém ficará satisfeito pela metade cumprida.
Por estes motivos, a definição de um objetivo mostra-se essencial. Para definir as metas, responsabilidades e, acima de tudo, poder avaliar se os desideratos foram cumpridos. Todavia, ter propósitos comuns não significa necessariamente partilhar dos mesmos meios para os atingir. Se assim fosse, não existiam diferentes partidos e nestes não existiriam diferentes correntes de pensamento. Partilhar um objetivo comum não significa concordar com todos os caminhos, ações e opções.
Nesse sentido, a diversidade revela-se inequivocamente valiosa, permitindo a ponderação de alternativas e a tomada de decisões mais refletidas, sedimentadas e conscientes. Provavelmente por antecipar questões sobre as quais nos teremos de debruçar, mais à frente, no campo de batalha, a lutar pelas nossas convicções. E essa reflexão prévia desencadeará uma resposta futura muito mais assertiva. Pensar é, por isso, saudável.
Tudo isto para referir que militamos num partido político que ao longo dos anos pensou, desenvolveu e transformou a Madeira, conjuntamente com as sucessivas gerações de madeirenses, no que ela é hoje. Assumindo, evidentemente, que cometemos erros e que alguns eram evitáveis. Não haja dúvida: é o nosso coletivo – perfilando os nossos valores e com provas já dadas daquilo que fomos e somos capazes de fazer – o mais capaz de continuar a construir a Madeira. Não só hoje, mas nas próximas décadas, liderando as “vias rápidas do futuro”.
A Madeira encontra-se hoje num lugar muito distante daquele onde se encontrava há 48 anos e isso deve-se a todos quantos militaram e militam nesta grande casa, onde ninguém é dispensável. Por tudo isto, a unidade na diversidade que sempre nos caracterizou assume-se hoje quintessencial para continuar a fazer da Madeira uma referência de desenvolvimento e progresso, mantendo a humildade de assumir que nem tudo foi perfeito, e que existe sempre margem para melhorar e inovar.
Os mais recentes dados, que colocam a Madeira na posição de Região do País com a menor taxa de desemprego, em paralelo com um desemprego jovem abaixo da média nacional são exemplos inequívocos de que o caminho percorrido trouxe melhorias à vida daqueles que aqui residem. Mas isso quer dizer que está tudo feito no que toca ao rendimento das famílias e dos jovens em particular? Obviamente que não!
O próximo dia 26 de maio é sobre discutir valores, projetos e estruturas – não pessoas. Os primeiros permanecem, as segundas transitam. Devemos discutir o nosso objetivo comum e quem tem mais capacidade para o desenvolver. E isso para nós não podia ser mais claro: é a Madeira e é o PSD.