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Biden reafirma apoio a Israel e condena antissemitismo

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou hoje o seu compromisso com Israel, apesar de admitir divergências, e condenou o antissemitismo, assegurando que não o permitirá nas manifestações universitárias.

"O meu compromisso com a segurança do povo judeu, com a segurança de Israel e com o seu direito de existir como um Estado judeu independente é inabalável. Mesmo quando discordamos", assegurou o líder norte-americano, durante o seu discurso numa cerimónia no Capitólio para lembrar as vítimas do Holocausto.

Biden condenou a "violenta onda de antissemitismo na América e no resto do mundo", depois de se terem espalhado protestos contra a guerra em Gaza em mais de 50 universidades norte-americanas, em algumas delas com manifestações contra os judeus.

"Corremos o risco de as pessoas não saberem a verdade", disse Biden sobre os horrores do Holocausto, tragédia em que mais de seis milhões de judeus foram mortos pela Alemanha nazi e pelos seus colaboradores.

Os comentários de Biden no Capitólio ecoaram a sua preocupação com os protestos pró-Palestina em numerosas universidades, alguns dos quais envolveram cânticos antissemitas e ameaças a estudantes judeus e apoiantes de Israel.

Biden tem lutado para equilibrar o seu apoio a Israel após o ataque do Hamas, em 07 de outubro, com os seus esforços para limitar os danos civis da guerra contra o grupo islamita em Gaza.

"Este ódio continua profundamente nos corações de muitas pessoas no mundo", acrescentou o presidente dos EUA falando sobre o antissemitismo, argumentando que no ataque de 07 de outubro, o Hamas alimentou esse ódio com a morte de mais de 1.200 israelitas, a maioria civis.

"Não 75 anos depois, mas apenas sete meses e meio depois, as pessoas já começam a esquecer que o Hamas desencadeou esse terror, que foi o Hamas que brutalizou os israelitas, que foi o Hamas que fez reféns e continua a manter reféns. Eu não esqueci. Não esqueceremos", prometeu Biden.