Chega acusa Governo de utilizar saúde de forma "eleitoralista e oportunista"
O Chega Madeira acusa o Governo Regional de usar o sector da saúde para promover, nas vésperas das eleições, "medidas populistas, que recusou adoptar durante o período da governação". A reacção do líder partidário e cabeça-de-lista às eleições legislativas regionais, Miguel Castro, ocorre no âmbito da abertura das urgências na costa norte da ilha.
Miguel Castro entende que estas medidas são utilizadas de forma "oportunista e eleitoralista", esclarece um comunicado de imprensa.
Recentemente, Miguel Albuquerque afirmou interesse e disponibilidade do governo para abrir quatro serviços de urgência, nomeadamente em Santana, Ribeira Brava, Porto Moniz e Câmara de Lobos. No entanto, para o Chega o Governo Regional está a prometer algo que não pode cumprir e para o qual não tem dinheiro, meramente porque quer ludibriar as pessoas e ganhar votos. Chega-Madeira
Segundo Miguel Castro, o PSD e Miguel Albuquerque estão "preocupados com as eleições e entraram numa espiral de promessas e aparições públicas para compensar, à última da hora, o mal que andaram a fazer na governação". Afirma que o presidente do governo quer “disfarçar com muito ‘marketing’ e promessas ocas a incompetência e os casos judiciais em que está envolvido.”
"Além do presidente do governo, também o secretário da Saúde anda num rodopio de campanha. Devia ter vergonha de fazer ‘cocktails’ com o dinheiro dos nossos impostos e de prometer às pessoas, que precisam de melhor Saúde, serviços na costa norte que vai fechar logo a seguir às eleições. Pedro Ramos devia ter vergonha e não se prestar a estes números tristes de política baixa", remata.