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Um novo capítulo para a PSP: reconhecendo o passado e abraçando o futuro

Antes de falar sobre o tema principal deste artigo, é imperativo abordar um assunto de extrema urgência para dizer que não há motivos para celebrar o Dia Mundial da Criança em 1.º de junho. Esta data, foi instituída com o propósito de celebrar a inocência, a alegria e os direitos das crianças ao redor do mundo.

Este artigo continuará a explorar a recente nomeação da nova direção nacional da PSP, que trouxe à tona uma série de expectativas e desafios significativos para a instituição, mas nunca devemos esquecer as vozes das crianças, pois elas clamam pela nossa atenção e ação urgente, sobretudo nas zonas de conflito na Ucrânia e Faixa de Gaza.

Em boa verdade, gostaria de elogiar a dedicação e o trabalho árduo da direção nacional da PSP que foi recentemente substituída, enquanto expresso otimismo e incentivo, à nova liderança para implementar mudanças positivas, para alcançar uma polícia mais coesa e unida.

Esta substituição na PSP marca o fim de um capítulo significativo na história da instituição e o início de um novo. Este é um momento oportuno para refletir sobre as realizações passadas e saudar a nova liderança, ao mesmo tempo em que se incentiva a continuidade de mudanças positivas na PSP.

Antes de nos voltarmos para o futuro, é importante reconhecer o trabalho árduo e as contribuições da direção nacional recentemente substituída. Durante o curto mandato do Superintendente-chefe, o Sr. José Augusto De Barros Correia, a PSP passou por inúmeros desafios, incluindo a adaptação às mudanças sociais e tecnológicas, além de enfrentar inúmeras manifestações relacionadas com a tão pretendida paridade entre as polícias, nomeadamente entre a PJ, a PSP e a GNR.

A liderança substituída demonstrou um compromisso inabalável com a segurança dos cidadãos, implementando políticas e estratégias que visavam aprimorar a eficiência operacional e uma relação especial com todos os sindicatos internos da PSP no que concerne ao suplemento de condição policial e da própria comunidade. Portanto, é justo expressar o nosso agradecimento e respeito pelo serviço prestado.

Com a chegada de uma nova direção nacional, liderada agora pelo Superintendente, o Sr. Luís Miguel Ribeiro Carrilho, possuidor de um histórico exemplar de serviços prestados e com um vasto currículo, abre-se uma janela de oportunidade para reorganizar e inovar a PSP.

Apesar desta nova direção ser composta por oficiais com vasta experiência em diversas áreas da segurança pública, os desafios são muitos, mas também são as possibilidades de progresso. Parabéns aos novos líderes pela nomeação, uma indicação clara de confiança na sua capacidade de conduzir a PSP em tempos complexos.

No entanto, para que a nova liderança possa continuar e aperfeiçoar o trabalho de excelência da PSP, é imprescindível que a Sra. Ministra da Administração Interna, a Dra. Margarida Blascos, crie as condições necessárias para tal. Ao criar essas condições, a Sra. Ministra estará não apenas apoiando a nova direção, mas também investindo na segurança e no bem-estar de toda a sociedade.

Uma das medidas mais urgentes para valorizar e fortalecer a PSP é a equiparação das condições dos seus profissionais com as da Polícia Judiciária. Esta disparidade entre polícias cria um ambiente de desmotivação e desigualdade dentro das forças de segurança, algo que a nova direção da PSP não pode superar sozinha.

Como é sabido, numa situação destas e à medida que saudamos a nova direção nacional da PSP, é importante lembrar que o sucesso da instituição, depende do apoio e colaboração de todos nós. Portanto, a responsabilidade de moldar o futuro da PSP não recai apenas sobre os ombros da nova direção nacional, mas sobre todos nós e, sobretudo sobre o novo governo.

Por esta razão, penso que é certo, que juntos podemos trabalhar, para construir uma polícia que seja um modelo de excelência, integridade e serviço à comunidade. Este é um novo capítulo na história da PSP, e estou ansioso para testemunhar as realizações e os progressos que estão por vir.