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Governo Regional Madeira

JPP deixa cair acordo de princípios com PS

FOTO DR
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O secretário-geral do JPP, Élvio Sousa referiu hoje, em conferência de imprensa, que já não está em vigor o acordo de princípios assinada na passada segunda-feira com o PS/Madeira, acordo esse que propunha uma alternativa de Governo ao PSD-M.

“O JPP quis liderar um novo governo. Interpretou os resultados eleitorais, falou com o PS e convidou todos os outros partidos para outra solução. Que fique bem claro: não foi uma coligação. Não houve, nem há qualquer coligação com qualquer partido. Temos nove deputados, tentámos, e como sempre afirmámos durante a campanha, caso a população nos desse mais força, seríamos uma solução. A conversa com o PS, para o JPP liderar um novo governo, sem o PSD, começou às oito da noite e acabou à meia-noite, da passada segunda-feira dia 27. Desde então, cada qual foi à sua vida”

Perante o fim do acordo de princípios com o PS, Élvio Sousa deixou desde já um aviso.

 “Que fique muito claro é que a responsabilidade de continuar a manter Miguel Albuquerque nos destinos do Governo caberá inteiramente aos restantes partidos (CDS, PAN e IL) que não quiseram que o JPP assumisse essa liderança e um novo programa para a Madeira. Com o JPP numa outra solução de Governo, sem o PSD, o nosso foco estaria sempre, em primeiro lugar, no bem-estar da população, ao contrário de outros que, como vimos, correram logo a guardar lugar na cadeira ou a proteger os interesses instalados durante estes longos 48 anos. Com um governo liderado pelo JPP os madeirenses e porto-Santenses teriam a certeza do seguinte:

-O Ferry iria mesmo atracar todas as semanas no Funchal.

– Haveria mais rendimento para os nossos agricultores da banana, da cana e da uva;

– Mais 150 euros para os nossos reformados;

– Subsídio de insularidade para todos os funcionários do setor privado;

– Um plano de emergência para habitação;

-Menos tempos de espera para uma cirurgia, consulta e exame;

– Um governo mais curto, com redução de impostos (IVA), redução do preço do gás para as famílias e para as empresas;

– Um governo com menos tachos, menos vícios, menos negociatas, menos corrupção;

– Tentámos fazer uma limpeza nestes vícios e apresentar um novo programa de governo, mas CDS, PAN e IL não quiseram.