Rubina Leal, candidata pela AD às eleições europeias, considera ser essencial a revisão dos critérios à reexportação, "conforme já proposto pela Região". A candidata esteve reunida, esta semana, com uma das empresas que operam neste sector, na Zona Franca da Madeira.

A candidata indica que "as empresas industriais existentes na Região, pelo facto de estarem inseridas num mercado regional de pequena dimensão, não têm conseguido beneficiar do efeito das economias de escala", pelo que se encontram a operar "muito abaixo da sua capacidade instalada e sofrendo custos acrescidos de produção que dificultam o seu crescimento". É nesse sentido que a coligação também defende a manutenção e o reforço dos actuais apoios, nomeadamente provenientes do POSEIMA.

Quanto aos critérios de reexportação,  passam, entre outros, por não condicionar ou restringir os países destinatários dessa mesma exportação – catualmente estão 9 Países consignados – assim como permitir a inclusão de novos países, bem como por actualizar as quantidades máximas previstas no Regulamento de Execução que estão desajustadas face à dinâmica do comércio internacional.

“Julgamos que estas alterações poderão garantir, à indústria transformadora regional, a capacidade de diversificar os seus mercados, aumentar a sua base produtiva, reforçar a sua competitividade e garantir mais emprego, diminuindo, ao mesmo tempo, os seus custos de produção”, explica a candidata, frisando que, é importante, “numa Região como a nossa, manter e reforçar a manutenção dos postos de trabalho, assim como a modernização e a própria sobrevivência da Indústria, ajustando-a às novas dinâmicas de mercado”.

Rubina Leal que, neste enquadramento, assume o compromisso de reforçar a defesa da Indústria da Madeira na União Europeia, bem como todos os apoios que visem garantir o seu desenvolvimento e crescimento sustentável, a favor de todos os madeirenses e porto-santenses.