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Madeira

PAN considera que "partidos têm que ter maturidade política para trabalhar em conjunto"

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O PAN Madeira fez uma avaliação interna dos resultados do passado domingo, frisando ser necessário que os "partidos se organizarem e trabalharem para a população", indicando que "a prioridade neste momento deve ser a formação de um governo e aprovação de um orçamento".  É necessária estabilidade e condições para um funcionamento pleno da Assembleia e isso exige entendimentos, diálogo e consensos da esquerda à direita.", refere a deputada eleita e porta-voz regional Mónica Freitas.

Para o partido, o cenário parlamentar está muito mais complexo e que "após as tentativas de formação de um governo alternativo, é necessário descer à terra, analisar os resultados e trabalhar para a garantia de uma estabilidade com a união de esforços entre todas as forças partidárias".

A população fez a sua escolha e elegeu 7 forças políticas para estarem representadas na Assembleia. A nossa função é respeitar essa escolha e aprender a trabalhar em conjunto. Ficamos felizes que agora se falem de acordos de incidência parlamentar com a maior naturalidade, e que se pondere cenários alternativos. Demos esse passo em setembro de 2023 e referimos que a era das maiorias absolutas terminaram e que os partidos têm que ter maturidade política para trabalhar em conjunto. É mais exigente e dá trabalho mas é para isso que somos pagos. Mónica Freitas

O PAN indica quais são os principais objectivos traçados para esta legislatura: "revisão dos estatutos da provedoria do animal, colocar a saúde mental nas tutelas da saúde e do social de forma clara e articulada, executar a revisão do SIADAP (sistema de avaliação da função pública) tornando mais justo e equitativo e espera que o CDS cumpra a palavra dada aos professores durante a campanha e à semelhança do que tinha sido exigido pelo PAN em Setembro de 2023, avance com a vinculação dos professores após 3 anos de serviço independentemente do grupo de recrutamento".

"Outras áreas prioritárias para o PAN é a da proteção civil nomeadamente com a publicação do decreto regional relativo ao novo modelo de financiamento às Associações Humanitárias, como também a criação da tabela única de compensação a todos os bombeiros voluntários das associações onde a nossa preocupação é valorizar estes profissionais, sejam eles profissionais das associações ou voluntários. Ainda, a regulamentação da utilização de animais para fins recreativos e de mendicância", assume a deputara reeleita.

"Temos na nossa base os direitos humanos, a preservação da natureza e a proteção animal, é nesse sentido que nos destacamos e fazemos a diferença. Os/as madeirenses e porto-santenses podem contar com o PAN como uma voz ativa pelas causas que não são as causas do partido mas as causas das pessoas e da convivência em sociedade", termina.