Programa Eleitoral do Chega aponta à corrupção, Autonomia, impostos e transportes
O partido Chega-Madeira apresenta, hoje, à comunicação social o seu programa eleitoral, que tem como título "Somos CHEGA!", que assenta em "doze áreas estratégicas nas quais desenvolve as suas propostas políticas, entre as quais a luta contra a corrupção, o reforço da Autonomia, a redução de impostos, a recuperação da ligação marítima, a revisão do modelo de subsidiação das passagens aéreas, a valorização da família, a dignificação do sector primário, a redução das listas de espera e a defesa dos trabalhadores, dos profissionais de saúde, dos professores e das forças de segurança", sintetiza.
Segundo o presidente do partido na Madeira e líder da bancada parlamentar, Miguel Castro, "o programa eleitoral do partido constitui um compromisso sério com a população madeirense e um elenco das medidas que o partido irá procurar desenvolver no parlamento regional, caso seja merecedor da confiança da população madeirense", frisa um comunicado de imprensa.
"Não pedimos um cheque em branco à população madeirense, nem vamos prometer tudo e mais alguma coisa, só por interesse político", refere o político. "No programa, apresentamos as nossas ideias, expomos os nossos objectivos e assumimos, perante a população e os eleitores, o compromisso de lutar para que os mesmos se concretizem".
De acordo com Miguel Castro, "existem vários aspectos que diferenciam o Chega de outros partidos, sendo um deles a coragem de assumir, sem receios, o combate à corrupção, ao amiguismo, ao compadrio e a todas as formas de gestão danosa da causa pública, a qual 'constitui, além de crime, uma indesculpável falta de respeito para com aqueles que trabalham e pagam os seus impostos'", refere citado no comunicado.
Miguel Castro enfatiza que é intenção do Chega "romper com o regime instalado e iniciar um novo ciclo político, livre dos hábitos e dos critérios de decisão que têm definido a política regional dos últimos tempos". E conclui: "É evidente que o PSD é um partido totalmente esgotado, de costas virado para as pessoas, debruçado sobre si mesmo e que quer forçar a Madeira a um regresso a um passado que não foi bom e não nos serve. O Chega é o futuro – e um futuro livre da corrupção, do tachismo e das empresas amigas do sistema, que têm enriquecido à custa da pobreza da nossa população, a qual não aguenta mais exploração e abuso."