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Governo dos Açores promete "investimento robusto" no porto de Ponta Delgada

Foto Shutterstock
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O presidente do Governo dos Açores garantiu hoje que o executivo vai continuar a realizar um "investimento robusto" no porto de Ponta Delgada e que acompanha as reivindicações dos empresários sobre aquela infraestrutura da ilha de São Miguel.

"Um dos investimentos robustos que estávamos a fazer era no porto de Ponta Delgada. Posso dizer que acompanho as preocupações e reivindicações da Câmara do Comércio e Indústria nessa matéria", afirmou José Manuel Bolieiro aos jornalistas, à margem da reunião com o Conselho de Ilha de São Jorge.

Bolieiro disse querer utilizar verbas do Quadro Comunitário de Apoio 2030 para prosseguir o "investimento robusto" no porto da maior ilha açoriana.

"Estamos a prosseguir este percurso que tem não só um esforço que se justifica pelos investimentos que ao longo dos anos não foram realizados, como também as oportunidades de financiamento que queremos aproveitar no âmbito do quadro comunitário Agenda 2030", salientou.

O presidente do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) insistiu que não existe um "défice de investimento" na ilha de São Miguel.

"Tive oportunidade no quadro da campanha eleitoral para eleições regionais [de fevereiro] quando se dizia que parecia haver um défice de investimento em São Miguel, juntamente com a secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas de demonstrar exatamente o contrário", reforçou.

A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) considerou na terça-feira ser "imprescindível" resolver as "limitações e ineficiências" operacionais do porto da cidade e defendeu um plano de ação "urgente".

Na sequência de uma análise que a CCIPD promoveu, com o apoio e informação dos seus associados sobre a situação atual dos transportes marítimos que servem as ilhas de São Miguel e Santa Maria, constatou-se "um número extraordinário de irregularidades na operação, situação com frequência de que não há memória recente".

De acordo com a CCIPD, o porto está "cada vez menos capaz de responder às solicitações do mercado, pese embora as obras realizadas e em função de novas normas operacionais".