Nova Direita quer mostrar aos jovens que "Portugal precisa deles"
A líder da Nova Direita, Ossanda Líber, destacou hoje a importância de mostrar aos jovens que Portugal precisam deles e que o país tem vontade e interesses próprios e não está dependente dos fundos europeus.
"O país não mostra aos jovens que eles aqui em Portugal podem de facto conseguir as suas ambições. Ao contrário, anula, faz promessas, oferece dinheiro, e essa não é nossa perspetiva", afirmou a cabeça de lista do partido às eleições europeias de 09 de junho.
Numa ação de campanha em que privilegiou o contacto direto com os alunos, na Cidade Universitária, em Lisboa, Ossanda Líber garantiu: "Queremos que os jovens abracem o projeto da Nova Direita para um Portugal não submisso, um Portugal que tem interesses próprios, e os meios necessários naturais para sobreviver sem estar dependente dos fundos europeus".
A líder da Nova Direita, criado em janeiro deste ano, considerou essencial "perceber se os jovens têm noção da importância das eleições europeias" e garantiu que a Nova Direita "tem um programa que protege os jovens e lhes mostra como Portugal pode ser melhor para eles no futuro".
"Portugal precisa de vocês, deixem-me mostrar o caminho para que Portugal seja próspero e promissor", é esta a mensagem que Ossanda Líber quer passar aos jovens que, garante a candidata, "não veem um bom futuro no horizonte".
Nas segundas eleições em que o partido participa, depois da legislativas de 10 de março, nas quais obteve 16.442 votos (0,25%), Ossanda Líber lamenta que "se passe a ideia de que só existem quatro ou cinco candidatos, e que isso prejudique as campanhas dos partidos mais pequenos e recentes".
Lamentando o "desequilíbrio mediático", a candidata admitiu que as eleições vão ser difíceis e anteviu uma taxa de abstenção elevada, que "naturalmente prejudica aos pequenos partidos".
Em Portugal, as eleições europeias, nas quais serão eleitos 21 dos 720 eurodeputados, realizam-se me 09 de junho e serão disputadas por 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.