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Regionais 2024 Madeira

Reunião na Quinta Vigia foi entre líderes partidários

Miguel Albuquerque e José Manuel Rodrigues encontraram-se na Residência Oficial do Governo Regional na qualidade de presidentes do PSD e CDS-PP

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Foto Miguel Espada/ASPRESS

A reunião na Quinta Vigia, esta manhã, entre Miguel Albuquerque e José Manuel Rodrigues, foi de cariz partidário.

A confirmação foi assumida há instantes pelo líder do CDS-PP, à saída da reunião mantida com o Represnetante da República no Palácio de São Lourenço.

“O CDS foi convidado pelo líder do PSD para conversações para um entendimento parlamentar”, foi a resposta de José Manuel Rodrigues quando questionado sobre a ida à Residência Oficial do Governo Regional.

Já esta manhã o líder e deputadoúnico da IL, Nuno Morna, havia comentado o encontro dos dois dirigentes na Quinta Vigia, ‘advertindo’ que se o mesmo ocorreu na qualidade de responsáveis partidários e não de presidentes, do Governo Regional e da Assembleia Legislativa da Madeira, respectivamente, configurava uma situação “grave”.

“O CDS na Madeira foi sempre muito apetecível”, foi a resposta de José Manuel Rodrigues ao facto de estar a ser muito disputado, quer à direita (PSD), quer à esquerda (PS/JPP). “Pelos vistos, o CDS volta a ser decisivo na vida política da Madeira. Isso só me pode agradar”, rematou.

Mantém “que quem ganha deve governar, mas deve ter as condições políticas parlamentares para esse efeito”, reforça. “Estamos a tentar, e o partido que pretende formar governo está a tentar reunir as condições para esse efeito”. Lembra ainda que basta uma maioria simples para a aprovação de moção de confiança.

De qualquer modo, garante não estar tomada ainda nenhuma decisão em relação aos convites e não considera a questão da presidência da Assembleia Legislativa como factor determinante nesta fase de negociações. “Essa não é uma questão para nós”. Apenas confirma “que houve conversações, quer com o líder do PS, ontem, quer com o líder do PSD, hoje, sobre a presidência do Parlamento”. Mas sublinha que “quem vier a formar o governo da Madeira tem que ter o mínimo de estabilidade política e de credibilidade”.