Uma questão de governança …
Aproveitemos de uma vez por todas e mudemos definitivamente o paradigma. Que os nossos futuros governantes assumam um compromisso com a eficiência, a responsabilidade e a inovação.
A Presidência do Governo Regional deve ter uma liderança firme e uma visão clara. Não se trata apenas de governar, mas de inspirar, de coordenar políticas que não apenas respondam às necessidades imediatas, mas que também consolidem o caminho para um futuro sustentável. O setor do turismo, por exemplo, precisa de um impulso renovado, reconhecendo-o não apenas como uma fonte de rendimento, mas como um embaixador da nossa cultura e beleza natural.
Nas finanças e no desenvolvimento económico, precisamos de uma nova Secretaria de Finanças, Economia e Desenvolvimento que seja como um farol de estabilidade e crescimento. A gestão orçamental não deve ser um jogo de números, mas uma estratégia de desenvolvimento que apoie empreendedores, incentive a inovação e planeie um crescimento equilibrado. Cada investimento, cada decisão deve ser um passo calculado em direção ao futuro.
A educação, o desporto, a cultura e a ciência, tradicionalmente vistas como pilares separados, devem estar entrelaçados sob a égide da Secretaria de Educação, Cultura e Ciência. A visão é clara: uma sociedade educada e culta é uma sociedade inovadora. Promover a educação de qualidade, valorizar o nosso património cultural, valorizar a atividade física, a prática desportiva e incentivar a pesquisa são os trilhos que guiarão o comboio do progresso.
Na saúde e no bem-estar social, uma secretaria não se deve contentar em apenas tratar doenças ou oferecer apoio social. Deve existir um compromisso com a prevenção, com a promoção de estilos de vida saudáveis e com a criação de uma rede de suporte que realmente faça a diferença na vida das pessoas mais vulneráveis.
A agricultura, as pescas e o ambiente, muitas vezes relegados para segundo plano, precisam de políticas que promovam práticas sustentáveis, práticas ambientais amigas do ambiente, englobando uma estratégia económica inteligente. A conservação dos nossos recursos naturais deve ser vista como um investimento no futuro, uma garantia de que as próximas gerações herdarão uma região viável e rica em biodiversidade.
Por fim, a Secretaria de Infraestruturas e Proteção Civil não pode apenas construir estradas e pontes, mas tecer as fibras que conectam a nossa sociedade. A gestão de emergências e a preparação para desastres naturais são prioridades que garantem a segurança e a resiliência da nossa comunidade.
O governo regional não deve ser apenas um administrador dos bens públicos, deve ser um catalisador de mudanças, um defensor incansável da eficiência e um visionário que olha além do horizonte. À medida que cada secretaria se empenha nas suas responsabilidades, a esperança cresce e a confiança no futuro se fortalece.
Dia 26 de Maio é o início de uma nova era, uma era onde a responsabilidade, a inovação e o compromisso com o bem comum devem ser os alicerces de um governo que verdadeiramente trabalhe para todos e com todos.
Precisamos de um governo regional para fazer a diferença!
José Augusto de Sousa Martins