"Para um partido (CDS) que ia desaparecer, não está mal"
O líder do CDS-PP. Nuno Melo, começou a sua intervenção de reacção aos resultados das eleições deste domingo na Madeira, respondendo à pergunta se este pode ser considerado um copo meio-cheio, pois por um lado elege dois deputados, mas ao mesmo tempo fica em quinto como partido mais votado. E ironizou: "Para um partido que ia desaparecer, não está mal."
Depois, mais a sério, referiu: "O facto é que devemos ver as circunstâncias em que estas eleições acontecem na Madeira e o CDS que, no governo, foi um partido que contribuiu para a estabilidade e para o crescimento da Região, foi a votos em circunstâncias difíceis e caba de eleger o seu grupo parlamentar (dois deputados)."
Nuno Melo elogiou José Manuel Rodrigues e a estrutura regional do CDS que, "nestas circunstâncias, conseguiram um desempenho notável", reforçando outro facto, a de que em dois meses o PS obteve a sua segunda derrota, na verdade a Esquerda teve uma enorme derrota", com a saída da CDU e do BE do parlamento regional, enquanto que "o CDS elege deputados por si e em coligação", refutando, para já, qualquer possiblidade de entendimento com o PS, garantindo sim que o CDS vai assumir as suas responsabilidades.