Taxa de abstenção foi de 46,60%, semelhante à de 2023
A taxa de abstenção nas regionais da Madeira de hoje foi de 46,60%, muito próxima da de 46,65% registada nas eleições anteriores, segundo os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Depois de apuradas todas as freguesias, a abstenção situou-se nos 46,60%, quando estavam inscritos 254.522 eleitores (135.909 votantes).
Nas eleições do ano passado, a abstenção acabou por ficar nos 46,65% e, em 2019, nos 44,5%.
Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.
O PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais antecipadas, falhando por cinco deputados a maioria absoluta, segundo dados oficiais provisórios.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 36,13% dos votos e 19 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.
A maioria absoluta requer 24 assentos.
No ano passado, nas anteriores regionais, o PSD e o CDS-PP, que concorreram coligados, elegeram 23 deputados, pelo que os sociais-democratas assinaram um acordo de incidência parlamentar com a deputada única do PAN.
Catorze candidaturas disputaram hoje os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
Conseguiram também eleger deputados o PS (11), o JPP (nove), o Chega (quatro), o CDS-PP (dois), a IL e o PAN, com um eleito cada. Saem da Assembleia Legislativa, em relação à anterior composição, o BE e a CDU.
As eleições antecipadas de hoje ocorreram oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.