Assuntos diversos
No DIÁRIO de 7 de maio, página 27, em OPINIÃO, com o título: “Subdesenvolvimento” do ilustre e digno Dr. Edgar Silva, faz uma leitura correta em relação ao estado de pobreza, de muitos madeirenses, e de os mais ricos. Infelizmente é a pura realidade da vivência, da maior parte da população madeirense. A maior parte da juventude qualificada, não se sujeita a ter um ordenado ou vencimento abaixo de mil e quinhentos euros, visto este valor não lhes permitir viver com dignidade, com as rendas de habitação elevadas e caro o custo de vida. Por esta situação, a juventude masculina e feminina emigram para outros países, pelo facto de lhes darem melhores condições de vida. Eis a razão da fraca natalidade na Madeira!
No DIÁRIO de 8 do mesmo mês, página 26, com o título: “A organização do Território segundo São Mateus”; artigo do digníssimo Eng.° Dírio Ramos, evocando o apóstolo e evangelista de Jesus Cristo; São Mateus 7.24.27. O Sr. Eng.° Dírio Ramos, tem uma boa formação de engenharia e de educação cristã, por lhe sido dado pelo digníssimo Padre João Pedro Baptista da Mata, quando era militante da JOC-Juventude Operária Católica, em Lourenço Marques, Moçambique, quando o país estava sob o domínio de Portugal, nos anos de 60 do século XX. Os seus princípios e valores de um humanismo cristão, leva-o a intervir na sociedade onde está inserido, para o seu bem comum.
No DIÁRIO de 17 de maio de 2024, Página 30, em Fact Check, com o título: “Há outras ilhas com tendência de pobreza parecida à Madeira?”; estando uma foto de um pedinte, com o comprimento de 4 colunas, estando ao lado o seguinte texto: “As ilhas têm sempre um risco superior de pobreza. É normal. Em comparação com os territórios continentais, em termos de risco de pobreza, quer as ilhas italianas, quer as ilhas espanholas, têm sempre média superior a 10 por cento”. Texto de Miguel Albuquerque, Presidente do Governo, em reacção aos dados estatísticos sobre a pobreza”. O facto de haver ilhas com pobreza, não podemos comparar as Ilhas do Porto Santo e da
Madeira pela mesma bitola; visto o Arquipélago da Madeira possuir um potencial de riqueza: marinho; terrestre e humano. A riqueza que existe no mar do nosso Arquipélago, ainda não está bem explorado; o terrestre com grandes superfícies, sem o aproveitamento para o cultivo de produtos para o consumo e exportação; o seu capital humano emigrou para outros países, visto não lhes terem dado o devido valor, para poderem viver com dignidade.
No mesmo DIÁRIO, na última página, com o título: “Mais de 760 mil toneladas de resíduos em dois anos”. É de aplaudir a iniciativa das empresas de construção civil: Farrobo; Madeirabloco; Tecnovia-Madeira e Afavias, a reciclagem dos resíduos de construção civil de edifícios demolidos, visto serem aproveitados para novas construções e, deste modo, contribuem para melhorar o meio ambiental e a economia financeira da Região Autónoma da Madeira, de modo a dar melhores condições de vida ao seu povo. Só é lamentar, o não aproveitamento da matéria prima, dos anos anteriores!
José Fagundes