“Quem vai determinar o que se vai passar é o povo” sublinha Albuquerque
“Quem vai determinar o que se vai passar no próximo domingo não é o Chega, nem o PS, nem nenhum outro partido. Quem vai determinar o que se vai passar é o povo”, reiterou, esta tarde, o líder dos Social-democratas e candidato à presidência do Governo Regional, Miguel Albuquerque, naquela que foi a última acção pública, que teve lugar na freguesia de Santo António, no Funchal.
Ocasião em que fez questão de reafirmar que as eleições do próximo domingo são fundamentais para o futuro e que é imperativo garantir um Governo estável, que possa governar a Madeira, nos próximos quatro anos.
“O que eu disse e volto a dizer é que os madeirenses e porto-santenses têm de ter a consciência de que esta eleição é fundamental para garantir um Governo estável para a Madeira, até porque isto não é um jogo de partidos. Nós, neste momento, temos um crescimento económico como nunca tivemos, temos pleno emprego, temos os agentes económicos e os investidores a investir na Madeira em todos os sectores e o pior que podia acontecer à Madeira era termos instabilidade política e, sobretudo, termos ingovernabilidade ou contingências na governação, porque isso significaria, imediatamente, a paralisia económica e a recessão económica e social, com aumento do desemprego”, disse, apelando a que as pessoas votem em consciência e saibam escolher “entre a estabilidade, um bom governo e o progresso ou a instabilidade e a recessão”.
Albuquerque que, rejeitando, mais uma vez, traçar quaisquer cenários pós-eleitorais, deixou claro que “a obrigação dos partidos é saber ler a vontade do povo que vai ficar expressa no escrutínio e na composição parlamentar” e que só a partir dessa leitura “é que se pode chegar a conclusões e tomar as diligências necessárias no sentido de garantir aquilo que o povo quer”.
“A minha função, enquanto líder partidário e líder do Governo, é fazer tudo o que é possível no sentido de garantir que a Madeira continua a prosperar e a ter o seu desenvolvimento integral”, rematou o candidato, frisando que esta foi uma campanha "muito intensa e determinada" junto dos cidadãos e garantindo que ao contrário do “líder do PS-M, que é conhecido por vender gato por lebre”, irá cumprir todos os compromissos porque qualquer um desses “é credível e exequível”.