Albuquerque surpreendido com tão poucas queixas na CNE
Regista com agrado não ter acorrido problemas nesta campanha eleitoral
Desta vez só foram registadas seis queixas na CNE relacionadas com o acto eleitoral deste domingo, número muito inferior às cerca de 80 por ocasião das Regionais anteriores, em Setembro do ano passado.
Miguel Albuquerque admite estar surpreendido, sobretudo por já estar habituados aos queixinhas.
“O que é que mudou? Tem de perguntar aos queixinhas, eu nunca faço queixas. Nas últimas eleições a CDU ou o Partido Comunista, como você quiser, todos os dias faziam uma queixa. Eles levantavam-se de manhã, faziam uma queixa, a seguir o almoço, faziam uma queixa, à noite, faziam uma queixa. Eu não faço queixas de ninguém. Tudo correu bem”, destaca o cabeça-de-lista do PSD.
Em relação à campanha que hoje termina, é da opinião que “normalmente corre sempre bem. Nunca há problemas”, afirma.
“As pessoas estão habituadas, ainda bem que vivemos numa democracia, e acho que é importante manter isso. Nós temos a dialéctica política que é o normal numa democracia.
As eleições são pacíficas, as pessoas têm liberdade de votar onde quiserem, portanto não há nenhum constrangimento. Eu acho que as coisas sempre correram bem. Ao contrário do que acontecia em 1975, 1976, 1977, os anos mais quentes, onde havia mais conflitos, por vezes com alguma violência. Hoje em dia está tudo pacificado, se bem que haja forças que querem destruir as virtualidades e as virtudes da democracia”. Quais forças? “As forças populistas”.
O que está a falar do Chega? “Estou a falar daquilo que se está a passar na Europa. Vocês sabem o que se está a passar na Europa e também em Portugal”, respondeu, à margem de inauguração de empreendimento localizado na Avenida Sá Carneiro.