ADN faz "balanço positivo" da campanha e acredita eleger
A candidatura do Alternativa Democrática Nacional (ADN) às eleições regionais da Madeira fez hoje "um balanço positivo" da campanha, com a expectativa de eleger "pelo menos um" deputado e o compromisso de manter o contacto direto com as pessoas.
"Se o ADN for eleito, nós queremos continuar a ter contacto direto com as pessoas no dia-a-dia, em que pelo menos uma vez por semana podemos receber as pessoas e manter o contacto com as pessoas", afirmou o cabeça de lista do ADN às eleições antecipadas de domingo, Miguel Pita, no último dia de campanha eleitoral.
Miguel Pita falava à margem da apresentação do programa do ADN para as eleições europeias de 09 de junho, que decorreu no Funchal, com a presença da cabeça de lista, Joana Amaral Dias, e do presidente do partido, Bruno Fialho.
De visita à ilha da Madeira para apoiar a candidatura do ADN às eleições regionais, Bruno Fialho recusou o resultado de sondagens que referem que o partido não conseguirá nenhum mandato no parlamento madeirense.
"As pessoas na Madeira têm receio de dizer em quem é que votam e, portanto, no próximo dia 26, no próximo domingo, acredito que pelo menos um candidato, Miguel Pita, irá ser eleito", perspetivou o líder nacional do ADN, realçando o resultado do partido nas eleições legislativas nacionais de 10 de março e rejeitando a ideia de confusão dos eleitores com a candidatura da Aliança Democrática (AD, coligação PSD/CDS-PP/PPM), porque na Região Autónoma da Madeira a AD não constava, mas sim a coligação Madeira Primeiro (PSD/CDS-PP).
Bruno Fialho explicou o crescimento de votos com o facto de agora o partido já ser conhecido.
"Foi natural, de uma primeira vez, que tivéssemos um resultado menos positivo. Agora que o ADN já é conhecido de todos os portugueses, que as pessoas têm interesse em descobrir quais é que são as políticas, os princípios do ADN, é fácil de verificar que a nossa subida se deve a isso", disse.
Nas eleições regionais de setembro de 2023, o ADN teve 617 votos (0,46%). Em março, o partido conseguiu na Madeira 2.348 votos (1,57%).
Questionado se considerará uma derrota não eleger um deputado no domingo, o presidente do ADN sublinhou que "quem manda é o povo", apelando à participação no ato eleitoral, para "haver o mínimo de abstenção".
O líder nacional do ADN reforçou que o seu partido não irá fazer coligações para formar governo, mas será "o pêndulo, a balança de todas as decisões, de todas as leis, que forem passadas aqui na Madeira"
"Daí é necessário eleger o ADN, porque vai ser o único partido verdadeiramente a favor do superior interesse da Região Autónoma da Madeira", apelou.
Fazendo "um balanço positivo" das duas semanas de campanha eleitoral, o cabeça de lista do ADN disse que "as pessoas ficaram a conhecer melhor o ADN" e manifestou-se convicto na sua eleição "como uma verdadeira alternativa" no parlamento regional.
As legislativas da Madeira decorrem no domingo, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
Em 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco, o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.