CDU pretende reeleger um deputado que luta contra injustiças e desigualdades sociais
Dar voz ao povo tem sido sempre o mote da acção da CDU e nesta campanha eleitoral não foi excepção. A coligação liderada por Edgar Silva apresentou-se como sendo a voz dos desvalidos e dos mais desfavorecidos da sociedade, daqueles que menos sentem benefício do desenvolvimento económico ou que ficam à margem, assumindo como suas causas centrais o combate às desigualdades e injustiças sociais.
As iniciativas públicas da CDU nas duas semanas de campanha foram concentradas nos concelhos e sítios onde tradicionalmente capta mais votos – Funchal, Santa Cruz e Câmara de Lobos. Esta candidatura diferenciou-se por ir aos locais que os outros partidos não mostram, como as zonas altas do Garachico ou do Largo do Miranda, onde denunciaram a falta de estradas, esgotos e outras infraestruturas.
Naquela que pode ser indicada como a imagem de campanha, mostraram como custa carregar uma garrafa de gás pelas veredas e becos da Madeira.
Assumiram-se como a voz das reivindicações dos trabalhadores e destacaram a sua ligação às estruturas sindicais.
Foram a bairros sociais na Camacha e em Santa Maria, para falar das carências de habitação.
Frase da campanha:
A CDU é a única força que leva ao Parlamento os problemas dos trabalhadores. Mas não levamos os problemas apenas a cramar. Levamos propostas para dar resposta a esses problemas. Ricardo Lume
Edgar Silva, que volta a ser cabeça-de-lista, foi quase sempre o protagonista das acções de campanha. Mas Ricardo Lume e Herlanda Amado foram também porta-vozes, bem como o líder nacional Paulo Raimundo, que a meio da campanha veio participar num jantar-comício que juntou duas centenas de militantes e simpatizantes. Foi o momento da campanha.
A CDU é uma das quatro forças que só têm um deputado no parlamento regional e que lutam agora pela sua reeleição. Mesmo no final da campanha, Edgar Silva reconheceu que a CDU “ainda está a construir o caminho” para a eleição do seu representante. Em certo sentido reconheceu que se trata de um objectivo que não é de fácil concretização. Seja qual for o veredicto de domingo, a CDU promete ser fiel às suas causas e continuar a ser a voz dos mais desfavorecidos e injustiçados.