Albuquerque dramatiza: "Se não conseguirmos um governo estável, toda a gente vai pagar caro"
O cabeça-de-lista do PSD, Miguel Albuquerque, afirmou, esta tarde, no comício de encerramento da campanha, que o escrutínio do próximo domingo "não são umas simples eleições", pois nesse dia determina-se o futuro da Madeira, o qual depende de um governo estável.
"Se nós não conseguirmos constituir um governo estável toda a gente vai pagar caro. São os agentes económicos, são as famílias, são os investidores. Tudo isto fica em causa. Toda a gente sabe como é que está a Madeira: restaurantes cheios, serviços a abarrotar, tudo a correr bem, todos os factores de produção na Madeira neste momento estão em alta. Se nós não tivermos um governo com estabilidade e que assegure aos agentes económicos e aos investidores essa tranquilidade e a confiança, pomos em causa, de um momento para o outro, tudo o conseguimos nos últimos anos", declarou o candidato 'laranja', perante as muitas centenas de pessoas que assistiram ao comício junto à Assembleia Legislativa da Madeira. Antes houve uma arruada pelo centro do Funchal.
"Não é a altura para brincadeiras", alertou Albuquerque, que pretende "manter este caminho de continuidade" de governo PSD. "Não vale a pena ir atrás das burrices das redes sociais e votar em partidos de protesto, que não são partidos de governo", prosseguiu, tendo criticado também as muitas promessas do PS, para cuja concretização seriam necessários "seis orçamentos regionais". "Nós temos de continuar a lutar pela nossa liberdade. Nós não podemos entregar a Madeira a quem nos quer espezinhar, a quem nos quer colonizar. Nós não podemos entregar o futuro da Madeira a incompetentes, a pessoas que só olham para o seu ego, que não têm capacidade ou nenhuma visão para aquilo que é preciso construir para as novas gerações da Madeira", concluiu.