Confiança acusa Câmara do Funchal de não ter soluções para os comerciantes
A Coligação Confiança lamenta que a Câmara Municipal do Funchal esteja “totalmente parada”, no que toca à capacidade de resposta aos problemas que afectam a população. Esta vereação indica que “quase todo o tempo da reunião seja dedicado a temas que a Confiança apresenta e que são, na sua grande maioria, queixas e problemas a nós reportadas por munícipes”.
A vereadora Cláudia Dias Ferreira diz mesmo que “cada vez mais temos recebido contactos de munícipes a relatar problemas”, numa panóplia de queixas que vão desde o urbanismo ao trânsito, da insegurança à falta de dinamização do comércio local, entre tantas outras.
Entre os problemas apontados pelo comércio local está o relato de que “os comerciantes da zona baixa do Funchal estão apreensivos, não só pelo problema de estacionamento, mas pela própria forma como a dinamização do comércio está em queda”.
“É por isso que nós trouxemos à reunião de câmara todos problemas que nos foram relatados por comerciantes, esperando que o executivo possa promover melhores políticas, mais dinâmicas e mais amigas do comércio local”, reforça.
A vereadora manifestou ainda o desagrado da Confiança pelo encerramento de uma incubadora de empresas da zona velha do Funchal, projecto que foi iniciado no mandato anterior. “Era um local onde os empreendedores, sejam eles jovens ou menos jovens, podiam pôr os seus produtos à venda e testá-los. Ver se tinham aceitação pelo mercado, sem custos e que permitia alavancar as ideias de negócio de futuras empresas do Funchal”, lamenta.
Ao encerrar portas, este espaço se nega aos jovens empreendedores, às pessoas que querem começar as suas próprias empresas a oportunidade de, sem grandes custos, testar a compatibilidade destes produtos junto dos consumidores.
Cláudia Dias Ferreira vai mais longe e diz mesmo que “é uma pena que a Câmara do Funchal vire as costas a quem está a querer começar a sua própria empresa” lamentado o facto de não ter existido uma justificação, uma vez que a responsável por esse pelouro, nomeadamente a própria presidente, não esteve presente na reunião.