“O que vemos e ouvimos na rua é a nossa grande sondagem”, reage Paulo Cafôfo
Candidato e líder do PS-M assegura não ter por hábito de valorizar sondagens
“No domingo é que vamos ficar a saber exactamente qual a vontade do povo. Não tenho por hábito, valorizar sondagens. Até porque, se se recordam, nas últimas eleições regionais, os resultados da sondagem apontavam para 14% para o PS e na verdade obtivemos 21,3%. E davam 52,9% para o PSD, quase 10% a mais do que o que se veio a verificar nas urnas”, começa por assinalar Paulo Cafôfo, candidato e líder do PS-M.
Que logo acrescenta: “Como escreveu Luís Paixão Martins, o guru da comunicação, ‘os estudos de opinião servem para muita coisa, mas não servem para prever resultados de uma eleição’”.
Feita esta apreciação, o cabeça-de-lista socialista destaca a sondagem da proximidade nas acções de campanha.
“O que vemos e ouvimos na rua é a nossa grande sondagem. E quanto a isso não há dúvidas, as pessoas estão cansadas, querem ver uma mudança na Madeira. Já perceberam o que está em causa nestas eleições: só o PS garante um quadro de estabilidade e um Governo capaz de dar respostas aos problemas da Região”, garante. Insiste que “votar Chega, CDS, Iniciativa Liberal ou PAN é votar no PSD de Miguel Albuquerque e manter tudo como está”. Argumentos que alimentam a esperança daquele que é apontado como o principal opositor à continuidade de Albuquerque na Quinta Vigia. “Os Madeirenses e Porto-santenses não vão desperdiçar esta oportunidade de virar a página na Madeira. Estamos muito entusiasmados e não vamos parar nestes últimos dois dias, porque acreditamos e sentimos como nunca a mudança”, concretiza.
A sondagem da Aximage para o DIÁRIO e TSF-M indica que o JPP regista a maior subida e o PS não consegue descolar. CDU e PAN saem do parlamento. Esta é a notícia que faz manchete na edição do DIÁRIO de Notícias da Madeira desta quinta-feira, 23 de Maio.