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Regionais 2024 Madeira

PAN defende incentivos para fixar profissionais da saúde em zonas carenciadas

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O PAN Madeira, através da candidatura 'Força da Natureza', encabeçada por Mónica Freitas, esteve na tarde desta quarta-feira nas imediações do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Na ocasião, defendeu a criação de um pacote de incentivos à fixação de profissionais de saúde nas zonas mais carenciadas, garantindo uma melhor ação por parte do Serviço Regional de Saúde .

"Comprometemo-nos também com a criação de um Banco de Leite Materno de modo que nenhum bebé prematuro veja a sua saúde fragilizada. Por entre várias outras propostas, defendemos ainda a revisão da conduta obstetra, pedindo partos mais humanizados onde se respeite a saúde e o corpo feminino", refere o partido num comunicado de imprensa. 

O partido afirma estar comprometido com o sector da saúde e "sensível à valorização de todos os intervenientes. Desde os assistentes operacionais que tantas vezes dão de si à desgastante classe dos enfermeiros e de médicos, estamos perante uma sociedade a envelhecer e são eles os efectivos garantes de qualidade de vida, e na doença, que merecem o respeito, dedicação e agradecimento justo por parte do próximo governo regional. Pensar a saúde é de uma importância transpartidária e tem de ser visto de forma holística de modo que a mesma seja disponibilizada, na melhor das qualidades possíveis e, ao mesmo tempo, no respeito pelo trabalho dos profissionais, sem que a classe social, género, orientação sexual e possibilidades financeiras sejam um qualquer travão à saúde".

Para o partido, o sector privado da saúde deve funcionar como uma opção e não como a única escolha possível. É crucial que o público disponibilize recursos e vontade, efectivamente, para trabalhar estas questões. Não é possível, nos dias que correm, que ainda se assista a tantos problemas que nem o deveriam ser, desde a saúde feminina que continua sem respostas dignas à estigmatização que casais do mesmo sexo sofrem na visita aos seus parceiros enquanto internados. Ao mesmo tempo, temos que corrigir as injustiças no excesso de horas de trabalho, na falta de medicamentos ou, ainda, perceber a real dimensão das listas de espera, garantindo que a saúde de nenhum utente possa deteriorar-se por falta de respostas”  Mónica Freitas

A concluir reitera o compromisso com o sector da saúde, assim como os seus profissionais, esclarecendo que "precisa de mais força para levar as suas propostas ao parlamento".