ADN defende uma maior fiscalização no combate à dependência de subsídios
A candidatura do partido ADN esteve presente, esta quarta-feira, no concelho da Calheta, onde se reuniu com Paulo Azevedo, representante da CPPME (Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas).
Durante o encontro, Paulo Azevedo abordou diversos problemas que afectam transversalmente muitas micro e pequenas empresas. Segundo o ADN, a principal preocupação destacada foi a falta de mão-de-obra, situação que está levando alguns empresários a fechar suas empresas.
De acordo com o ADN, o representante da CPPME atribuiu essa escassez de mão-de-obra ao excesso de subsídios e à falta de fiscalização na concessão dos mesmos, sugerindo que estas práticas estão desincentivando o trabalho e a procura de emprego. No mesmo sentido, Carl Dionísio, proprietário do 'Bungy Portugal' e filho de emigrantes, relatou que veio para a Madeira investir no seu negócio, mas teve de encerrar a sua actividade devido à falta de mão-de-obra, o que resultou na perda de um importante atractivo turístico para o concelho da Calheta. Agora, pondera encerrar toda a sua actividade e ir para outro país.
O partido ADN defende assim "uma maior fiscalização no combate à dependência de subsídios, propondo medidas mais rigorosas para garantir que os subsídios não desmotivem a procura de emprego e para assegurar que as empresas possam ter acesso à mão de obra necessária para operar de forma sustentável"