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Regionais 2024 Madeira

Albuquerque diz que será muito mais benéfico para a Madeira ter um Governo com a mesma cor política do que o Governo nacional

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Sobre as relações com a República, caso venha a ser eleito, o líder dos social-democratas e candidato à presidência do Governo Regional, Miguel Albuquerque, foi taxativo ao afirmar que as mesmas “vão ser óptimas”, embora tenha sublinhado que será muito mais benéfico para a Madeira ter um Governo Regional com a mesma cor política do que o Governo nacional, neste caso da AD, “porque isso garante um maior e melhor entendimento” e, consequentemente, a resolução de dossiês que estão pendentes e que, em oito anos, o Estado, governado pelo PS, foi incapaz de resolver.

Entre outros exemplos, lembrou a revisão da Lei das Finanças Regionais, o alargamento dos poderes autonómicos, a questão dos Subsistemas de Saúde e o facto de serem os contribuintes da Madeira a suportar os custos dos Cuidados de Saúde e medicamentos das Forças de Segurança – GNR, Forças Armadas e Forças Policiais – assim como a injustiça das Forças Policiais não terem, aqui, direito ao Subsídio de Insularidade, a par da necessidade da majoração do financiamento à Universidade da Madeira.

Questões que, recordou, foram alvo de propostas apresentadas pelo PSD/Madeira ao último Orçamento do Estado, chumbadas pelo PS.

“Agora vamos ver qual é a posição do PS, já que essa posição tem sido a de sistematicamente bloquear e chumbar as propostas para a Madeira”, disse.

O candidato frisou que as questões que estão em cima da mesa na República e que têm de ser resolvidas são “questões que não têm a ver com a luta partidária mas, sim, com o presente e o futuro da Região”.

Ainda em resposta aos meios de comunicação social, respondeu às críticas do PS sobre eventuais despesismos, afirmando que “despesismo são as propostas do PS”, que, “caso fossem contabilizadas, para além de serem, na maioria delas, utópicas e injustas, precisariam de três Orçamentos Regionais”, numa ocasião em que desvalorizou, uma vez mais, quaisquer cenários de coligação.

“A decisão da constituição de Governo vai ser realizada à posteriori, depois da votação e é em função da vontade dos eleitores que nós vamos determinar o que vamos fazer. Aquilo que eu já disse e tenho dito sempre é que o nosso Partido tem toda a disponibilidade para o diálogo com as outras forças partidárias, no sentido de encontrarmos soluções de Governo, se isso for necessário”, reiterou, ainda que adiantando que não irá fazer “alianças com marxistas”, referindo-se ao PS, BE e CDU.

Se vencer as eleições do próximo domingo, dia 26 de Maio, Miguel Albuquerque disse que irá construir, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos – mais concretamente entre o Covão, a Marinheira e o Calvário – uma nova via para garantir que os residentes nas zonas altas tenham boas acessibilidades e transportes públicos, melhorando significativamente a qualidade de vida da população que vive nestas localidades.

Uma obra, hoje, anunciada pelo líder dos social-democratas e candidato à presidência do Governo Regional – que surge na sequência e como conclusão, em termos de mobilidade, das duas ligações anteriormente concretizadas, por via Rápida, ao Estreito e ao Jardim da Serra – numa oportunidade em que fez questão de reiterar os seus apelos ao voto pelo futuro, um voto que ajude a formar um Governo maioritário na Região.

“O que eu estou a dizer a todos os Madeirenses e tenho pedido, com toda a humildade, é que pensem na necessidade de termos aqui, na Madeira, um Governo de maioria, porque é evidente que os Governos minoritários são prejudiciais ao exercício da governação, porque estão sempre sujeitos a contingências e incertezas. Nós temos uma tradição aqui na Madeira de governar com maioria e é fundamental as pessoas pensarem que, se houver um Governo com instabilidade, quem fica prejudicado são os agentes económicos, as famílias e todos aqueles que residem na Região”, disse

Albuquerque apelou a que todos, sem excepção, pensem no futuro e naquilo que foi feito nos últimos 48 anos de governação, tendo a certeza de que o PSD/M “é a única força politica que pode garantir a estabilidade e o rumo da Madeira”.