ADN lamenta que a classe média esteja esquecida e propõe medidas
A candidatura do ADN - Alternativa Democrática Nacional para as eleições Legislativas Regionais no próximo domingo, 26 de Maio, através da candidata Otília Sousa, faz notar hoje que "a classe média, o pilar da sustentabilidade da Região, tem enfrentado uma perda de poder económico significativa, prejudicando activamente o seu padrão de vida e estabilidade financeira", sendo este um exemplo de que tem sido esquecida.
"Este fenómeno é influenciado", refere a número 3 da candidatura do ADN, "por diversos factores, incluindo o oportunismo dos mercados no aumento do custo de vida com margens de lucros exorbitantes: O custo de bens essenciais, habitação e serviços tem subido, tornando mais difícil para a classe média manter seu padrão de vida".
Também deve-se à "estagnação salarial: os salários não têm acompanhado a inflação e o aumento do custo de vida, resultando em menor poder de compra", bem como ao "desemprego e à precariedade: a instabilidade no emprego e a prevalência de contratos temporários ou de baixo rendimento afectam a segurança financeira".
Otília Sousa conta ainda o "acesso limitado a recursos: a classe média enfrenta desafios no acesso a crédito, educação de qualidade e oportunidades de investimento", e também à "desigualdade económica: a concentração de riqueza nas mãos de poucos agrava a situação, aumentando a disparidade entre a classe média e as classes mais altas".
Perante estes problemas, "o ADN para mitigar essa perda propõe a aplicação de políticas públicas focadas em melhorar os salários, controlar a inflação, e proporcionar maior segurança no emprego e acesso a recursos essenciais", defende e propõe "a aplicação do benefício (outrora perdido) das despesas e encargos com imóveis de habitação própria e permanente em sede de IRS, por forma a aumentar a liquidez das famílias bem como valorizar o esforço em adquirir".
Também defendem o "controlo dos preços de bens essenciais para evitar aumentos desproporcionais", ou seja "o ADN propõe uma verdadeira redução dos impostos em sede de IRS para gerar mais liquidez às famílias Madeirenses e Portosantenses".
Também, "propomos a redução do IVA para 19%", pois "lembra que a retirada do IVA nos bens essenciais só gerou a oportunidade aos vendedores para manipularem e aumentar os preços pelo que entendemos que esse não é o caminho. Lançamos o desafio de tabelar o valor dos bens essenciais por forma a que não haja manipulação de preços da noite para o dia, esta ideologia passaria por fazer o rácio entre o valor de produção e o valor de mercado e com base na oferta e na procura e encontrar o ponto de equilibro onde se aplique a regra ganhar, ganhar, onde ganham os consumidores e ganham os produtores", conclui a candidata.