CDS quer vinculação de professores com três anos de contrato e fim das quotas
O CDS pretende que os professores na Madeira fiquem vinculados após três anos de contrato e que acabem as quotas na progressão da carreira docente, nomeadamente no 5.º e 7.º escalão. Estas intenções foram veiculadas na sequência de uma reunião entre a candidatura centrista às eleições regionais de 26 de Maio e uma delegação da Associação Nacional de Professores.
Na ocasião, o partido afirmou estar "em concordância com a ANP – Associação Nacional de Professores, em relação aos órgãos de gestão” que, no entender do CDS, “devem ter limitação de mandatos”. No que concerne aos concursos dos docentes que, no continente são anuais, o CDS defende que, na Madeira, também devem passar a sê-lo.
Outro dos problemas trazidos à discussão foi a falta de professores em algumas disciplinas, algo que tanto CDS como a ANP considera que pode ser resolvido, em parte, a médio prazo, em consonância com a Universidade da Madeira.
Antes, a associação tinha destacada como como principais preocupações a falta de professores; o actual modelo de Avaliação Docente; a recuperação do tempo de serviço (pois, e ao contrário da Madeira e dos Açores que foi recuperado na totalidade, no continente só foi recuperado apenas 2 anos, 9 meses e 18 dias); o actual regime dos concursos nacionais, incluindo o concurso de Mobilidade por Doença que afectou centenas de docentes com as novas regras; a abolição das quotas de acesso ao 5.º e 7.º escalão; e a diminuição dos alunos por turma.