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Madeira

Albuquerque destaca maior taxa de empregabilidade do País

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"Estou a menos de uma semana das eleições e não posso dizer nada porque levo com um processo", disse Miguel Albuquerque na intervenção na abertura da conferência do Dia do Empresário.

O presidente do Governo Regional não falou de questões eleitorais, mas não deixou de recordar os bons números da economia regional.

O crescimento económico regional é um facto e a madeira deverá terminar 2024 com um PIB muito perto dos 7.000 milhões de euros, quando em 2015 eram 4.000 milhões.

Um crescimento que tem reflexo na empregabilidade. A Madeira tem mais de 134.000 pessoas empregadas, a maior taxa de empregabilidade do país.

Crescimento que não é feito à custa do endividamento público, uma vez que a dívida da Região, neste momento, está entre 82 e 84% do PIB, quando ao nível nacional são 100% e o objectivo de Albuquerque, para o final da próxima legislatura é de chegar aos 72%. Dívida que, neste momento, "é inferior à média dos países da zona euro".

Sobre a carga fiscal, recordou a redução de 30% nos primeiros cinco escalões do IRS, a redução de 30% no IRC e voltou a rejeitar uma redução do IVA sem antes ser revista a lei das finanças regionais.

"Não sou irresponsável, só aceito a redução do IVA com um método de capitação simples" para a distribuição das receitas do IVA, afirmou.

Albuquerque também abordou a questão dos recursos humanos, reconhecendo que a formação dos jovens madeirenses faz com que não desempenhem trabalho não qualificado, o que obriga a "importar mão de obra". No entanto, os recursos humanos devem ser contratados "num quadro de legalidade e humanidade".

Respondendo a Jorge Veiga França, reconheceu a necessidade de reorganização de alguns espaços e diversificação.