Madeira regista 60% de adesão aos rastreios de base populacional
Pedro Ramos elogiou a metodoaligia de prevenção secundária implemantada na Região que, no seu entender, "outras regiões do País não têm"
A Madeira regista uma adesão aos rastreios de base populacional na ordem dos 60%, alcance que o Governo Regional pretende ver melhorado. Isso mesmo apontou Pedro Ramos, na visita que fez, esta manhã, ao Centro de Rastreios da Região, no Campo da Barca.
Na ocasião, o secretário regional de Saúde e Protecção Civil fez o balanço da implementação do serviço de apoio a este centro com o respectivo ‘call centre’, a funcionar desde meados de Março.
Desde então, foram já quase 2.500 os contactos com as linhas de apoio disponibilizadas, numa média diária a oscilar entre os 50 e os 60 atendimentos.
100 mil rastreios por ano é meta a atingir nos próximos anos
Call Center do Centro de Rastreios da RAM deverá ser reforçado e melhorado
Orlando Drumond , 19 Março 2024 - 12:38
“Foi interessante ver que, no caso do cancro da mama, que é o rastreio mais antigo, as coisas estão já num nível de operacionalização, após o ataque cibernético, muito bom, com interligação entre os vários sistemas e os vários componentes externos”, realçou o governante.
Sobre os demais rastreios de base populacional, Pedro Ramos nota que “a realidade tem sido extremamente interessante”, apontando que a população está cada vez mais bem informada, pois já são os cidadãos “a perguntar quando têm de fazer o rastreio”, salientou. “Isso revela que as pessoas estão com outro olhar sobre a saúde pública” e que “estão alerta” à informação que tem sido disponibilizada.
A Região tem, neste momento, implementados cinco rastreios de base populacioal, três deles na área do cancro, como sejam o rastreio do colo do útero (sexo feminino, entre os 25 e os 60 anos), da mama (sexo feminino, entre os 45 e os 74 anos) e do cólon de recto (ambos os sexos, dos 50 aos 74 anos). Os outros dois são rastreios visuais, nomeadamente o rastreio da saúde visual infantil (crianças de 4 anos) e de retinopatia diabética (todos os diabéticos com mais de 12 anos).